terça-feira, 30 de outubro de 2012

NOVO EDITAL DO PET: A VERDADE SOBRE O PROCESSO DE SELEÇÃO!


Ao contrário do que apregoou os cooptados da CENAMEC e o desagregador-geral-de-Programas da SESu, a falta de responsabilidade no novo Edital de seleção de novos grupos do PET, começa a vir à tona com a força de uma pororoca gigantesca e incontrolável.
Com um edital que desfigura o PET, fragmentando-o em 3 categorias - uma nova: PET original, CONEXÃO-SABERES, e Engenharias, sem critérios de avaliação, no oba-oba de enfiar goela abaixo de tutores de 15 a 20 projetos (e de áreas incompatíveis com o ramo de conhecimento do tutor), o óbvio ululante enfim apareceu.
Segundo depoimentos que temos do interior do MEC e de descontentes da CENAMEC, são centenas e centenas de pedidos de reconsideração de Universidades que submeteram projetos. Mesmo querendo detonar com o processo autoral da submissão das propostas, foram estes autores que, descontentes com as centenas de vereditos esdrúxulos exarados por tutores inaptos para um processo sério de avaliação, que levaram adiante uma enxurrada de pedidos de reconsideração.
A SESu, na figura de seu desagregador-geral, chamou às pressas uma comissão de tutores para tentar apagar o incêndio.
Mas o mal já está feito! A SESu coloca mais um prego em seu caixão da incompetência governamental para com a gestão do PET!
E os brown-nosers que se cuidem: está chegando ao fim a lua-de-mel com a irresponsabilidade administrativa do PET!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O ÁLIBI MAL DISFARÇADO ...


O MEC não se fez presente no II Congresso da Sociedade Brasileira de Educação Tutorial (SBrET). Não se fez presente em eventos tópicos do PET. Só comparece em eventos "chapa-branca", em que tem garantias de cooptação.
Pois bem, menos de uma semana após a realização do 2o. Congresso da SBrET, soubemos que compareceu a um evento na UFRJ, há cerca de dois anos atrás,  o agente desregulagador e desagregador do PET no MEC-SESu  para falar de um tema que ele pouco dominava e pouco domina ainda: "Extensão" [este entende bem de autoritarismo, arrogância e cooptações]. Não disse que ele preparava-se para mover as engrenagens do governo para destruir o CONEXÃO-SABERES e desfigurar o PET.
Porém, a vinda dele naquele evento serviu de álibi para marcar presença na mesma Universidade em que o MEC, por intermédio de sua Comissão de Avaliação do PET, cassaria um tutor por motivos políticos, extinguiria o seu grupo, e compactuaria com o pagamento de uma tutora que nunca trabalharia (e por mais de um ano!) junto ao grupo ora extinto. A visita do agente desagregador é vital para que se consume o álibi e o continuo desrespeito às pessoas e às Instituições!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

SBrET: DEU NO JORNAL DA ADUFRJ!!!!



Da jornalista SILVANA SÁ:

Recentes alterações feitas  pelo Ministério da Educação no Programa de  Educação Tutorial (PET) das  universidades vêm causando  preocupação entre os que defendem esse modelo de ensino.
Desde 2010, o MEC adotou  uma política de expansão do  PET com a absorção de outro  programa: o Conexões de Saberes. O assunto foi discutido no II Congresso Nacional de  Educação Tutorial, promovido  pela Sociedade Brasileira de  Educação Tutorial (SBrET) e  realizado na UFRJ nos dias 15  e 16 de outubro.
A maior crítica é que os programas fundidos partiam de  propostas originais diferentes: o  PET, criado em 1979, tinha por  objetivo gerar alunos de excelência na prática da pesquisa e  extensão no ensino, enquanto o  Conexões de Saberes (de 2004)  se voltava para as trocas entre  a universidade e as comunidades populares, atuando de forma mais localizada na extensão.
Além disso, a rápida expansão  ocasiona a dificuldade de o próprio ministério realizar as avaliações, que, segundo os docentes,  é imprescindível para a manutenção da qualidade do trabalho.
Recentes alterações feitas  pelo Ministério da Educação no Programa de  Educação Tutorial (PET) das
universidades vêm causando  preocupação entre os que defendem esse modelo de ensino.
Desde 2010, o MEC adotou  uma política de expansão do  PET com a absorção de outro  programa: o Conexões de Saberes. O assunto foi discutido  no II Congresso Nacional de  Educação Tutorial, promovido pela Sociedade Brasileira de  Educação Tutorial (SBrET) e  realizado na UFRJ nos dias 15  e 16 de outubro.
A maior crítica é que os programas fundidos partiam de propostas originais diferentes: o  PET, criado em 1979, tinha por  objetivo gerar alunos de excelência na prática da pesquisa e  extensão no ensino, enquanto o Conexões de Saberes (de 2004)  se voltava para as trocas entre  a universidade e as comunidades populares, atuando de forma mais localizada na extensão.
Além disso, a rápida expansão  ocasiona a dificuldade de o próprio ministério realizar as avaliações, que, segundo os docentes, é imprescindível para a manutenção da qualidade do trabalho.

VER A MATÉRIA COMPLETA EM: 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DISCURSO DE ABERTURA DO II CONGRESSO DA SBrET


O presente documento sustenta a tese de que as atuais dificuldades do sistema educacional brasileiro resultam de uma visão de curto prazo, pautada pelo sistema capitalista, intrinsecamente relacionado com o conceito de mercado. Essa visão imediatista é ampliada ou reforçada pelos correntes sistemas de avaliação universitária, que estão concebidos para captar sintomas e não diagnosticar as efetivas causas das crises que assolam a universidade pública brasileira. O Programa de Educação Tutorial (PET), que apóia-se na tríade ensino, pesquisa e extensão, distingue-se por representar, talvez, na melhor alternativa educacional efetivamente colocada em prática no Brasil ao longo dos últimos 30 anos, permitindo semear e fundamentar uma nova abordagem lógica para o desenvolvimento do trabalho universitário.

Estamos imersos em um ambiente capitalista, construído e orientado pelos laboratórios científicos. A ciência rege de forma soberana os destinos da globalização econômica atual e de nossas vidas. Esse ambiente deve ser analisado com cuidado. No século XVI, quando entramos na modernidade, o capitalismo de produção foi enfatizado.  No início do século XX, houve migração de um capitalismo de produção para um capitalismo de consumo. O Brasil, por sua vez,  embora já tenha estado na vanguarda em função das incursões de Portugal por via marítima no século XVI, recusa-se ou tem dificuldade de entrar na chamada modernidade, sinônimo de cultura científica. Essa cultura científica está associada a um sujeito da ciência (lógica transcendental), que, por exemplo, em alguns países como os Estados Unidos, está claramente definido como do tipo Fordiano, de característica intervalar. No Brasil, esse sujeito da ciência, em função da formação jesuítica nacional, assume ares, muitas vezes, de um sujeito coletivo. Essa indefinição pode estar associada a atrasos ou eventual construção do que seria um estágio além da modernidade, possibilitado pelo caldo cultural brasileiro. Existe, enfim, um inconsciente nacional, caracterizado pela chamada lógica da diferença ou do outro. Adicionalmente, a história do país está associada a um princípio dialético, que, muitas vezes, chamamos de progresso.

Em especial, está-se aqui a destacar que, ao contrário do pensamento usual, aristotélico e científico, o PET proporciona uma oportunidade ímpar para revelarmos e trabalharmos com todas as lógicas do pensar e não nos asfixiarmos em uma modernidade de bases cartesianas estritamente associada com a lógica científica, que tem exercido, com severas dificuldades, a nível nacional, o papel de verdadeiro elixir estimulador do desenvolvimento brasileiro.

Os sistemas de avaliação não têm conseguido, de fato, avaliar, os fatores endógenos e inconscientes dos vários participantes da pesquisa nacional, envolvendo, professores, alunos e técnico-administrativos, que verdadeiramente são os motivadores das ações empreendidas por esses agentes educacionais. As avaliações de produtividade têm sido construídas na base estrita de números que permitem a análise quantitativa, mas que, infelizmente, são insuficientes para recolher subsídios para traçar estratégias educacionais mais globais, uma vez que desconhecem a lógica do desejo e satisfação humanos. 

O resultado desse processo de avaliação precário acaba induzindo a tomada de decisões que estão sendo implementadas nos órgãos de fomento no sentido de tornar mais pragmáticos os cursos e trabalhos em desenvolvimento na Universidade, onde, então, a lógica do mercado acaba por condicionar a alocação dos recursos. Esse pragmatismo exacerbado leva a retirar do ambiente universitário a profundidade e o estímulo de reflexões acadêmico-científicas de cunho mais questionador e inovador. Esse erro está baseado em um pensamento de senso comum, errôneo, de que as empresas estejam precisando de  que a universidade prepare mão-de-obra de perfil profissionalizante do tipo prático e não questionador e inovador. Essa visão distorcida decorre de uma formação capitalista familiar, sem a compreensão abrangente de como opera o sistema capitalista global. 

Como elemento que se contrapõe a esse tipo de encaminhamento do destino educacional brasileiro, surge o ensino tutorial, que é a mola propulsora do PET, representando a luz e paradigma para a implementação de novas políticas governamentais de forma a produzirmos efetivos avanços no ensino superior brasileiro.

A experiência de tutores que interagem com alunos, com abordagem de grupo, difere, por exemplo, do tradicional sistema de iniciação científica, que, embora represente importante estímulo para formação de recursos humanos na graduação, apresenta limitações significativas em termos de formação da cidadania.

Prof. Dr. OTTO  CORREA ROTUNNO FILHO (UFRJ)
 Presidente do II Congresso Brasileiro da SBrET

AGRADECIMENTOS E HOMENAGEM: Ao educador Anísio Teixeira (in memoriam) e ao filósofo Luiz Sergio Coelho de Sampaio (in memoriam), pela inspiração de estabelecer a discussão fundamentada de temas acadêmico-universitários essenciais, com enfoque na Educação Tutorial,  para repensarmos a atuação social da Universidade no século XXI. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ESTÁ NA HORA DE COLOCAR MAIS "DEFUNTOS" NESTE CAIXÃO POR MÁ GESTÃO DO PET


Em 1999, durante a terceira manifestação do PET em Brasília, das quatro que foram feitas (a última em 2004), enterramos FHC, Paulo Renato e dois asseclas. Está na hora, após todo o desrespeito e à política odiosa de cooptação da ex-CENAPET (hoje CENAMEC ou PET-IFES), de enterrarmos mais "defuntos" da educação brasileira vitimados pela má gestão do Programa de Educação Tutorial.

AHHH, SE ESTIVÉSSEMOS NO MÉXICO ...


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

BRASILIA ASSISTE TRANSMISSÃO AO VIVO DO CONGRESSO DA SBReT






Durante a transmissão ao vivo da abertura do Congresso Brasileiro da SBReT, Brasília entrou várias vezes no blog WIKIPETs BRASIL, como registra, p.ex., nosso contador SITEMETER. Contabilizamos, inclusive, um acesso direto do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Será que os nobres Ministros deram uma folga ao mensalão para saber o que ocorre na gestão do PET pelo MEC?



II CONGRESSO SBrET - TRANSMISSÃO AO VIVO





O Congresso da SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL está sendo transmitido ao vivo pelo site:
http://eventos.coppe.ufrj.br

Mais informações:
www.sbret.info
Evento no facebook: II Congresso Brasileiro de Educação tutorial

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

II CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - RIO DE JANEIRO - 15 A 16/10/2012



Dias 15 e 16 de outubro ocorrerá o II Congresso da SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - SBrET, na cidade do Rio de Janeiro (UFRJ). O Congresso discutirá os seguintes temas:
- conceitos e perspectivas;
- ferramentas para a educação tutorial;
- avaliação;
- design, eficiência e eficácia,
além de sessão de trabalhos, palestras e workshops.

PET NA VEJA?


Não é sobre o PET e a má administração dele na SESu: mas bem que poderia ser!!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

REFLEXÕES SOBRE UM EDITAL MANIPULADO ...


Abaixo, seguem algumas reflexões bastante pertinentes acerca do recém-Edital da SESu para escolha de novos grupos, realizados por um ex-bolsista do PET, Paulo Amorim:


  Eu realmente não tinha prestado atenção ao último edital para criação de grupos PET. Guardo o desejo de reproduzir a experiência que tive como bolsista do grupo PET da Geografia da UFF na instituição que trabalho hoje (IF-SC), mas por algumas razões avalio que ainda não é o momento. Então deixei passar.

Mas pensando em debater esse tema fui ao edital. Devo dizer que não reconheço o que está lá como PET. Mas a título de exercício, coloquei-me na posição de aspirante a tutor.

O edital coloca o PET como projeto institucional. Atrela o grupo a demandas institucionais e agendas de governo. O papel do tutor, tão relevante antes, agora é tão secundário que apenas depois de definida a criação do grupo é que a instituição definirá quem exercerá a tutoria. De tutor-formulador passou-se ao tutor-executor. Tenho a impressão de que é uma filosofia semelhante ao que existe no PIBID. A redução do papel do tutor também significa que a história do docente conta muito menos. Não é relevante a trajetória profissional\acadêmica do professor.

Minha questão é que não está claro no edital a relevância, o diferencial, a razão pedagógica de chamar isso de educação tutorial. A figura do tutor estava ancorada na ideia de um método que permitisse ao aluno a formação pela atuação orientada por um docente experiente em sua área de atuação.

São algumas das minhas impressões a partir do edital.

Paulo Henrique

domingo, 7 de outubro de 2012

CENAMEC, EM RARO MOMENTO, DECLARA QUE SECRETÁRIO DA SESu É IGNORANTE!


A CENAMEC (outrora CENAPET, pré julho de 2010), declarou:

"(...) consideramos que o secretário não tem ciência da situação de atraso do pagamento dos recursos do PET ..."

Ou seja, o Secretário foi nomeado para um dos cargos mais importantes da República, mas não sabe o que ocorre sob seus olhos. Ignorante, deve ser informado por um braço estendido do MEC, a CENAMEC, dos problemas causados por uma Divisão inoperante do MEC. É ou não é absurdo?!?
Porém, menos mal que até  a CENAMEC descobriu o quão ignorante é a desgovernança do Secretário!
Bem-vindos ao terreno da  crítica responsável!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BROWN-NOSERS (NARIZES MARRONS nos países anglo saxões = LAMBE BOTAS aqui)


A vergonha!!!

(obs.: tradução da legenda: "trabalhando com afinco oito horas por dia você poderá eventualmente torna-se chefe para trabalhar doze horas por dia.")

OS LAMBE-BOTAS ...


Imagine se num hipotético país, uma Secretaria ligada a um Ministério, fosse empregado em seus quadros um Secretário ausente e um Agregado que cuidasse de um grande programa de educação.
Vamos supor ainda, que neste mesmo país hipotético, e nesta mesma hipotética Divisão do Ministério, o Agregado, aproveitando o vácuo de poder, se arrogasse no "direito"  de desfigurar o Programa, de cooptar pessoas e, dentre estas cooptações, escolher aquelas com graves problemas de afirmação psicológica e acadêmica, para melhor manipulá-las.
Agora vamos imaginar ainda mais, o Desabilitado Funcional Cooptado, participar de comissões importantes, mesmo sem ter sido eleito para isso.
Este "Desabilitado" passa então a corresponder-se de forma individualizada com o Agregado-Carreirista, usando emails e mensagens pessoais, critérios pessoais de avaliação e, sobretudo, informando àquele de todos os críticos que passam a perceber a desfaçatez governamental, denunciando-os ...
Pois é, este hipotético país tem nome: BRAZIL!
Agora, parodiando Cazuza, "mostrem tuas caras, quero ver quem paga para vocês serem assim!!!!"
Vergonha absoluta!!!
É muita desfaçatez o que está ocorrendo com o PET.
E seremos todos culpados se continuarmos a agir como cordeiros do Sr. Agregado!
Luta Brasil!

DE UM LEITOR: UMA VOZ DA "CONSCIÊNCIA?"...


Realmente eu não entendo os tutores. Reclamam de tudo, mas acabam obedecendo e destruindo uma política pública que deveria ser baseada na qualidade da análise e da avaliação. Eu levo cerca de 3 semanas na análise de um artigo para uma revista conceituada. Como pode um tutor dar conta de avaliar, com critérios nebulosos, e prazos exiguíssimos, de 10 a 15 Projetos? A resposta é clara: NÃO É POSSÍVEL. E quem insistir em obedecer ao governo, será cumplice de uma provável ação no Ministério Público pela má gestão de política públicas. Vamos ser corajosos, ou tementes a um governo central que se baseia na imposição de projetos duvidosos e na ausência de diálogo?
Arnaldo

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

DA OBEDIÊNCIA DEVIDA OU DA FALTA DE CONSCIÊNCIA!


A imensa maioria dos tutores não gostou da imposição da Portaria 976, do novo edital do PET e da forma e prazo de avaliação. No entanto, essa mesma maioria, fez o trabalho que NÃO DEVERIA TER SIDO FEITO jamais: avaliar às pressas e sem critérios definidos Projetos de áreas, inclusive, alheias às suas próprias competências!
Por que agimos como cordeiros felizes ao abate?!?
Isso nao dói ou não doerá na consciência quando o próprio PET, em sua desfiguração absoluta, estiver irremediavelmente acabado e extinto?
Por que temos que ser subservientes a jovens mancebos ignorantes e carreiristas da educação brasileira e de uma política pública destroçada pela cooptação, pela manipulação e pelo desejo da destruição?
Por quê?!?
Para onde foi a consciência?!?