sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Vejam o trecho abaixo relativo a bolsas de produtividade do CNPq (encontrável no site: http://www.cnpq.br/normas/rev/is1205.pdf )

(...)
4.2. O pesquisador com bolsa vigente e classificado na categoria I nível A que,
por 15 (quinze) anos consecutivos
, tenha permanecido nesse nível, com ininterrupta produção
científica em sua área de atuação, de acordo com sua qualificação e experiência e, tenha
contribuído significativamente para a formação de pesquisadores em diversos níveis, poderá
solicitar à Presidência do CNPq seu enquadramento na categoria Pesquisador Sênior.
4.3. O título de pesquisador Sênior do CNPq, após concessão pelo Conselho Deliberativo, é
vitalício.
O adicional de bancada que acompanha o título poderá ser renovado a cada 6 anos (...)


Esta é a Lei para o PQ. Já no PET, tutores bem avaliados e experientes serão colocados na sarjeta da história da (des)Educação deste país. Trabalhamos para qualificar a tríade universitária (Ensino-Pesquisa-Extensão). Trabalhamos para um sistema avaliativo eficaz do PET! E o que ganhamos em troca? o desterro, a ingomínia, o desprezo.

Se Fernando Haddad é "corajoso" o suficiente para levar adiante as medidas que ele colocou nas duas portarias que, praticamente, abolem o PET, que leve estas mesmas medidas para serem apreciadas pelo seu colega de Pasta do Ministério da Ciência e Tecnologia. Que proponha também ali a efemeridade da bolsa pesquisador e que se estenda "a experiência da PRODUTIVIDADE para os IMPRODUTIVOS", como ele sugere nas Portarias.

Coragem Ministro!

Um comentário:

L.E. disse...

Em condições normais de temperatura e pressão, o MEC deveria estar implorando para os tutores maduros e instituidores permanecerem no PET. Mas... em condições normais de temperatura e pressão... o MEC é que não seria esse aí. Nem a Educação. Já o PET, como todos sabemos, não foi construído pelo MEC... foi ? O PET do MEC não é de Educação Tutorial... e nem o modelo que o MEC exporta para o Ministério da Saúde.