segunda-feira, 30 de agosto de 2010

VAMOS LEVAR A VOZ DA DESTRUIÇÃO DO PET (original) PARA TODO O MUNDO!



(Fonte: contador de aglomerações CLUSTERMAPS indicando o alcance dos acessos ao Blog PETBRASIL desde sua criação há dois anos)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O AI-18 (PORTARIAS 975/976) DO MINISTRO FERNANDO HADDAD ...


Protesto de estudantes marca palestra de ministro da Educação
Extraído de: Nominuto.com

Alunos exigiam a apresentação a Fernando Haddad do abaixo-assinado contra as portarias 975 e 976, assinadas há dois dias.

Na palestra de encerramento da 62ª SBPC, realizada pela 2ª vez na UFRN, alunos que participavam do evento se aglomeraram em frente ao auditório da Reitoria e entoaram palavras de ordem ao ministro da Educação, Fernando Haddad.
Os alunos integrantes do Programa de Educação Tutorial exigiam a entrada no auditório para entregar ao ministro um abaixo-assinado contendo 1.400 assinaturas contra as portarias 975 e 976, baixadas há dois dias.
Um princípio de tumulto foi formado quando alguns estudantes tentaram furar o bloqueio da segurança e entrar no salão. Após o pedido de Haddad, os estudantes entraram e sob a promessa de diálogo aberto no final da exposição.
De acordo com Fábio Huneche, bolsista do PET, as portarias 975 e 976 restringem o tempo de permanência dos tutores (líderes de grupo) em seis anos, além significar a perda de representatividade junto ao Ministério da Educação, e criar o PET Quilombola entre outros.
Não concordamos com as portarias e vamos debater com o ministro sobre isso. O PET é um excelente programa, mas da forma que está a criação de outros PET desvirtuará o programa. Queremos, senão a revogação, melhorias dessas portarias, declarou.

DO EDITORIAL DO JORNAL "O ESTADO DE S. PAULO"


É o Blog que é injusto com a péssima equipe do MEC que desfiguoru o PET, ou é a equipe que não merece crédito mesmo?!?

Vamos ao Editorial de 07/08/2010:

"Recentemente, sob a justificativa de estimular os programas de serviços à comunidade e evitar que o próximo governo “acabe” (sic) com o Programa de Educação Tutorial (PET), que tem por objetivo qualificar os melhores alunos da graduação, o MEC baixou duas portarias que o desfiguram inteiramente. Interpelado duramente por professores e alunos durante a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Natal, Haddad prometeu rediscutir as mudanças e revogar as portarias."

Será que foi o Blog que escreveu isto?

Será que foi a comunidade petiana "malvada" que não compreendeu o Ministro?!?

Sejamos francos: a desculpa de que o Conexão-Saberes grudou no PET para poder facilitar o lançamento do Programa numa única portaria, soa como esculhambação. E foi justamente isto que ocorreu: dois programas completamente diferentes, quando colocado juntos, só tinha que dar no que ainda dará: a canibalização de um deles. No caso presente, o PET original!

Vergonha, um governo como este, que se tornou célebre por ações educacionais muito acertadas, destruir o único Programa que fez frente ao governo FHC-PAULO RENATO SOUZA evitando sua própria extinção ...

E aí Ministro? A promessa na plenária final da SBPC vai se esvanecer no ar?!? Foram palavras ao vento?!? Haverá respeito ao público com a res publica ?


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A NOVA PONTARIA, DIGO, PORTARIA DE EXTINÇÃO DO PET (original) ...

NO WORDS

DE UM LEITOR: VAMOS PARA AS DELEGACIAS DE TODO O PAÍS!


De um leitor do Blog:

"O PET morreu com pessoas assim no comando [que enfiaram goela abaixo de todos generalidades sociais com o nome de PET].

Aqui no RJ nós vamos para uma delegacia prestar queixa contra quem está fazendo isso com o PET.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

EXTRA, EXTRA: DEU NO JORNAL DA CIÊNCIA DA SBPC



PET: EDUCAÇÃO TUTORIAL SOB AMEAÇA


O PET é um programa controverso. Amado por uns, nem tanto por outros. Tem no currículo a façanha de ter resistido a uma tentativa de extinção por parte do próprio ministério que o criou. Virou lei em 2005, já na gestão do ministro Fernando Haddad.

Ato contínuo mudou de nome e missão. Deixou de ser Programa Especial de Treinamento que atuava na formação de seus doze membros através de atividades de ensino, pesquisa e extensão, e passou a ser Programa de Educação Tutorial com a missão de atuar junto aos projetos pedagógicos dos cursos em que estão inseridos e difundir o modelo de educação tutorial.

É verdade que a educação tutorial continua como algo alienígena ao ensino superior brasileiro. Pedindo desculpas pela generalização e caricatura, por aqui ainda vige o modelo de aulas expositivas em que o professor vocifera por quase duas horas conhecimentos para uma platéia passiva de alunos.

A revolução de transformar a sala de aula em laboratório, do aprender fazendo, resolvendo situações problemáticas, e principalmente, da autonomia para os estudantes que passam a ser sujeitos de sua própria aprendizagem, por aqui ainda não chegou.

Feynman, o grande físico, quando aqui esteve na década de 50 visitando os melhores institutos brasileiros, ficou estupefato: o bom aluno brasileiro sabia tudo na teoria, mas era incapaz de utilizar seus conhecimentos nas situações mais cotidianas. Nada mudou desde então e continuamos no mesmo paradigma.

Ainda com esta importante missão por cumprir, a Secretaria de Ensino Superior do MEC baixou uma portaria, que no intuito de unir sob a mesma normatização o PET com um outro programa de inclusão social, o Conexão Saberes, retira do PET o vínculo com o curso de graduação e a missão de difusão da educação tutorial.

Desta vez não há ameaça de extinção, pelo contrário, o edital lançado prevê a criação de 150 novos grupos PET e 150 grupos do Conexão Saberes. Expansão necessária e bem-vinda. Mas precisa desfigurar o PET, que já tem 30 anos de sucesso?

Dirigente adora mudar a legislação. A Portaria 591 de 2009 que rege o PET ainda não tem 15 meses de existência, e já se a quer modificada por estas Portarias, 975 e 976, do dia 27 de julho.

Por ocasião da palestra do ministro Haddad na SBPC, no dia 30 de julho, o PET fez uma manifestação, e conseguiu que o ministro recebesse uma comissão de representantes do PET para uma reunião. A reunião aconteceu no dia 6 de agosto, no gabinete do ministro. Os petianos colocaram suas apreensões, mas as portarias estão em vigor e não foram alteradas em uma única vírgula. Não basta receber, há que ouvir e modificar.

A representação petiana aguarda a convocação para a segunda reunião. Em tempo, a Assembleia Geral da SBPC, no dia 29 de julho, aprovou uma moção solicitando a revogação das ditas portarias.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SOBRE A DESTRUIÇÃO DO PET (original!) PATROCINADO PELA SECRETÁRIA DA SESU E SANCIONADA PELO MINISTRO FERNANDO HADDAD



Continuando nossa busca para compreender a prática eleitoreira do Ministro Fernando Haddad e sua troupe (Secretária da SESu e Lord Faquaard, ops, dileto assessor aspone), buscamos em Esopo uma fábula sobre os "ossos":

"Um dia, um cão, carregando um osso na boca, ia atravessando uma ponte. Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso que este tinha na boca, e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e perdeu-se para sempre."

DITOS POPULARES


Depois de ouvir a Secretária da SESu e um seu fiel escudeiro, um dito popular nos vem imediatamente à cabeça:


- "de boas intenções o inferno anda cheio"!


REPASSANDO: "FORUM DE 600 PROFESSORES E ALUNOS DE UNESP E USP DEBATE EDUCAÇÃO TUTORIAL"



Fórum de 600 professores e alunos de Unesp e USP debate educação tutorial
Representantes do MEC também participaram de evento sobre o tema em Águas de Lindóia


O Fórum USP/Unesp de Educação Tutorial em Águas de Lindóia, realizado de 15 a 17 de agosto, foi a primeira iniciativa para aproximar programas de Educação Tutorial (PETs) das duas instituições. Participaram do evento cerca de seiscentos alunos e professores, além da secretária Maria Paula Dallari Bucci, da Secretaria de Educação Superior, órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela gestão do PET.
“A graduação é a dimensão mais importante da Universidade, é o seu coração. O PET permite potencializar a formação dos estudantes, os currículos e as relações no ambiente acadêmico”, afirma a pró-reitora de Graduação da Unesp, Sheila Zambello de Pinho. “Temos intenção de ampliar a quantidade de programas em nossa instituição, e este encontro é uma forma de buscar novas ideias para direcionar ações futuras”, disse a pró-reitora de Graduação da USP, Telma Maria Tenório Zorn.
Assessores da Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp, que não mantém nenhum grupo PET, acompanharam o evento. O pró-reitor de Graduação da Pontíficia Universidade Católica de Campinas, Germano Rigacci Júnior, representou a instituição.
Os PETs buscam aperfeiçoar a graduação por meio de atividades de ensino, extensão e pesquisa. Os alunos participam com ou sem bolsas, mediante processo seletivo, que observa as médias no histórico escolar e pode aplicar provas de conhecimentos gerais e específicos, redações e dinâmicas de grupo. Os estudantes trabalham sob a tutela de um professor.
Eventos acadêmicos, visitas técnicas a grandes empresas, organização de aulas extracurriculares com profissionais de destaque em cada área, projetos com a comunidade, ações filantrópicas, divulgação de estudos e outras informações pertinentes à graduação, elaboração de material didático para as disciplinas e atividades culturais são algumas das formas de atuação dos programas. “Esse encontro permitiu dar visibilidade a ações exitosas e criativas dos programas mantidos pelas duas universidades”, disse o professor Pedro Geraldo Tosi, tutor do PET História, do câmpus da Unesp em Franca.
Alterações na Lei
Mudanças na portaria 591, da lei 11.180/2005, que institui os Programas de Educação Tutorial (PET), e a promulgação das portarias 975 e 976, da mesma lei, foram debatidas durante o evento. Representantes do MEC que participaram da abertura do encontro responderam a críticas e esclareceram alguns pontos das novas regras.
As modificações na legislação foram publicadas em 28 de julho deste ano. Elas determinam que, a partir dessa data, o tempo de permanência de um tutor no programa passa a ser limitado a três anos, renováveis por mais três, desde que com boa avaliação do MEC. Um novo edital ficará aberto até 8 de setembro para selecionar 300 novos PETs (há cerca de 400 em todo o país). Desse total, 150 usarão fundos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), destinados ao projeto Conexão de Saberes, que, com essa medida, integrará os demais grupos PET.
Segundo a secretária Maria Paula, as mudanças visam ampliar o número de programas no país e fortalecer suas atuações. “Tornaremos a iniciativa uma ação de Estado, e não de governo, o que significa que, independentemente das alternâncias do Poder Executivo, o PET manterá suas políticas.”
Alguns dos participantes do fórum preveem a rotatividade de tutores como prejudicial porque substituiria um membro experiente por um professor que pode não estar tão familiarizado com as atividades. Para a secretária, a troca visa permitir que o programa passe a ser visto como pertencente à instituição, e não a um membro da universidade ou a um grupo. “O PET representa tudo o que queremos para a graduação no Brasil, mas precisamos expandir sua atuação, incluir mais gente e integrar outros membros dos cursos.”
O MEC também reajustou o valor da bolsa-auxílio dos estudantes, que passou de R$ 300 para R$ 360. O valor pago aos tutores com título de doutor aumentou de R$ 1.394 para R$ 1.800. Para os mestres, o pagamento, que era de R$ 940, subiu para R$ 1.200.
Conexão de Saberes
Outro ponto debatido foi a fusão entre o PET e o Conexão de Saberes, um projeto que dá mais ênfase à extensão do que à pesquisa e ao ensino, além de priorizar a inclusão de minorias étnicas, como indígenas e quilombolas. Com a aproximação, seria possível desvincular o programa de uma graduação específica. Assim, um mesmo PET poderia ser formado por alunos de diferentes cursos, oriundos de uma mesma comunidade.
“Reconhecemos a necessidade de ampliar uma boa iniciativa como o Conexão de Saberes, mas isso em nada justifica descaracterizar o PET em seus moldes atuais”, afirma o professor Emanuel Rocha Woiski, tutor do PET Engenharia Mecânica, câmpus da Unesp em Ilha Solteira. Para ele, a ligação com o curso de graduação é muito importante. Por isso, ele sugere editais diferentes para os dois projetos. A secretária argumentou que a junção não desconfiguraria o PET e traria ao Conexão de Saberes características daquele programa.
Estudantes também questionaram a secretária da Sesu sobre outros aspectos da execução do PET, como atrasos nos pagamentos das bolsas, problemas do sistema de avaliação do MEC e a inexistência da figura do co-tutor. Ela reconheceu que é necessário aprimorar esses pontos. “Conheço perfeitamente o valor do programa porque durante minha graduação em Direito, na USP, eu fui uma ‘petiana’", lembrou. "Mas a iniciativa precisa ser aprimorada e ampliada para transcender esse grupo de participantes que temos hoje, que é ainda muito pequeno.”
(na foto: no centro do círculo a autora das Portarias, que se esmerou em debater com FORPOREX e FORGRAD as modificações que destruirão o PET (o original) , e se negou a conversar com a comunidade petiana previamente às duas portarias fascistas que o Ministro, diferentemente do que discursou - sob pressão petiana - no último dia da SBPC, acabou não modificando.

sábado, 21 de agosto de 2010

FORGRAD REAGE ÀS MANIPULAÇÕES E ARBITRARIEDADES DA SESu CONTRA A DESTRUIÇÃO DO PET (original)


O FORGRAD está reagindo contra a tentativa de manipulação levada à cabo pela Secretaria de Ensino Superior-SESu, no sentido de promover o Projeto Conexão Saberes em detrimento do Programa de Educação Tutorial-PET.

Levando em conta a excelsa história do PET e da sua luta em não ser extinto no governo FHC, sob a batuta do então Ministro da Educação, Paulo Renato Souza, o FORGRAD ainda busca reafirmar-se para escapar das manivelas manipulativas do MEC.

No encontro com o MEC, sob a batuta de um recém-instalado "responsável" por Programas de Graduação naquela Secretaria (e com a presença do própria secretária), desfiou-se um rosário de imprompérios contra os 31 anos de existência do PET (original), jogando sua trajetória e memória na vala comum onde são sepultadas as grandes idéias de vários governos.

No entanto, na plumbea atmosfera mec'ana, parcela considerável dos pró-reitores refutaram a maioria dos argumentos do MEC. Providos de um documento da

CENAPET, entenderam que a junção de dois programas muito diferentes significará a destruição total do PET (original).

A titular da pasta da SESu mostrou novamente seu viés autoritário, impondo que ninguém mexeria nas Portarias e de que os grupos PET não mais seriam vinculados às suas graduações de origem.

A sensação geral era de um inquietante absurdo coletivo, onde o autoritarismo deveria ser respirado como ar natural das coisas.

Apesar da incredulidade e das falas dissonantes, o FORGRAD ainda não mostrou todo o poder de sua voz. Não endossa a destruição do PET (original), mas tem pela frente a difícil tarefa de ajudar a comunidade petiana a não ser novamente extinta como queria o nada saudoso Paulo Renato Souza.

À luta!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ATÉ LULA NÃO ESTÁ GOSTANDO DO QUE O MEC ESTÁ FAZENDO COM O PET (o original!) ...


Lula chama ministro da Educação de Fernando Henrique

(Jean-Philip Struck, enviado especial a Sorocaba)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro da Educação, Fernando Haddad, de "Fernando Henrique", ao discursar na cerimônia de inauguração do campus da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em Sorocaba (a 99 km de São Paulo), que já funcionava no local desde 2008.
Haddad não estava presente. O ministro estava em outro campus, o da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Curitibanos, a 296 km de Florianópolis (SC), que foi inaugurado simultaneamente e acompanhado por Lula através de um telão.
"Quero agradecer ao Fernando Henrique...ao Fernando Haddad", disse o presidente na cerimônia, ao elogiar a atuação do ministro.
Lula foi interrompido diversas vezes pelos aplausos do público, formado por militantes da CUT, do PT e estudantes. Ele também foi interrompido por servidores do Judiciário em greve que gritavam palavras contra o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), que compareceu ao evento.
Ao falar da sua experiência em campanhas passadas e nas quais foi derrotado, Lula afirmou que é necessário percorrer o país para conhecer o povo e as desigualdades.
"Os candidatos descem de um avião e vão direto para o palanque. Muitas vezes, eles nem conhecem quem está ao seu lado nesse palanque. É um coisa quase automática."
Ao fim da cerimônia, o presidente Lula retornou a São Paulo.

SÓ A VERDADE! O GOVERNO QUIS QUEBRAR O PET E ACHOU UM MOTIVO...



O PET histórico, que foi batizado com esta sigla não está nem contra o ...SAÚDE , nem contra o ... CONEXÕES SABERES! O PET está contra esta política do MEC de ter descaracterizado o Programa com a desculpade que "tinha que lançar numa mesma Portaria e num mesmo Edital" programas de natureza MUITO diferentes!

Até o uso indevido da sigla o MEC fez, e o fez pelo puro interesse de sepultar mais rápido o PET original.

Poderia ter lançado editais específicos para cada programa (e sem o assalto à sigla!). Mas, não! Inspirados pelo DAS PROZESS (O Processo) de Kafka, buscou, na última Portaria, enterrar a adaga fundo no coração do PET. Lembrando a frase final de Kafka: "(...) girou a adaga duas vezes no coração, enquanto K. fitava pela última vez seus carnífices. Era como se a vergonha devesse sobreviver-lhe"!

Que vergonha!

Que fim de etapa para um ministério que havia respeitado a educação ...

EROSÃO DO PET À LA GOVERNO FHC PROSSEGUE EM RITMO ACELERADO



O Ministro da Educação, vaiado em sua palestra na SBPC-Natal, prometeu rever os termos da Portaria que sua equipe-bomba havia lhe posto no colo. Prometeu, prometeu, mas não cumpriu.

O Ministro está tentando destruir 31 anos de história do PET agregando à ele um programa assitencialista (em sua pior acepção de extensão - que já foi refutado no SEURS) que o iguala a um programa de ação social do tipo "bolsa família". Infelizmente, programas de merecimento, no sentido stricto sensu da academia, como é o caso do PET original, estão caindo em desuso. Esta erosão durará ainda um tempo, até que o grande erro seja equacionado em futuro não tão distante.
Vejam esta notícia: " Ministério da Educação fará, na próxima segunda-feira, dia 23, videconferência para esclarecer dúvidas sobre o Edital nº 9, MEC/SESu/SECAD, PET/Conexões e outras questões relativas ao Programa de Educação Tutorial."

Pena que o Ministro Haddad, além de não receber o título de "pai dos pobres", será conhecido como aquele que suplantou Paulo Renato Souza, em suas estratégias de destruir o PET.

Tristes trópicos!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

NÃO SOMOS O QUE DISSERAM PARA NÃO SERMOS!


O movimento que se formou em torno da não extinção do PET, durante os anos de FHC, brindou o ambiente acadêmico com uma voz muitas vezes inauditas na busca da qualidade e da inter e multidisciplinaridade.

No entanto, após o sombrio mês de dezembro de 1997 (quando começaram a ser baixadas as primeiras portarias fascistas contra o PET), presidentes de determinadas agremiações acadêmicas, no afã de impregnar o PET com mirabolantes desenhos de assistencialismo vexatório (que a Academia já apontou, especialmente no SEURS, mostrando a necessidade da qualificação da extensão), conspiram para fazer o que nem FHC nem o seu Ministro da Privatização da Escola Pública, Paulo Renato Souza, tiveram a coragem de fazer.

Fernando Haddad não pode macular sua grande administração com um agrupamento de pessoas que, para fazerem nascer e/ou crescer seus programas, decidiram vampirizar e canibalizar o PET.

Somos a favor de uma Extensão de qualidade, ligado aos ideais acadêmicos e republicanos, na trama da Educação e da Ciência.

Somos contra golpes em Programas que mostraram sua qualidade ao longo de décadas (3 décadas como é o caso do PET!).

À luta petianos!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CARTA DA CENAPET AOS PRÓ-REITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS


Aos senhores e às senhoras Pró-reitores de graduação das
universidades brasileiras,
É com grande alegria e entusiasmo, temperados por uma dose de
apreensão sobre o futuro do Programa de Educação Tutorial e da sua
contribuição à qualidade do ensino de graduação nas universidades, que, na
qualidade de presidente da Executiva Nacional dos Grupos PET,
representando mais de 4000 alunos e 400 tutores que compõem este
programa, dirijo-me a vossa senhoria para tecer as seguintes considerações.
É na moldura geral definida pela relevância do Fórum de Pró-reitores
de Graduação para o desenvolvimento e aprimoramento do ensino de
graduação no nosso país e pela histórica participação desse na defesa da
educação de qualidade, em geral, e na defesa do Programa de Educação
Tutorial, em particular, é que convidamos Vossas Senhorias a nos
acompanhar até o Manual de Orientações básicas do PET, versão 2006,
onde, no item Concepção Filosófica é afirmado que
A constituição de um grupo de alunos vinculado a um curso de
graduação para desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão sob
orientação de um professor tutor visa oportunizar aos estudantes
participantes a possibilidade de ampliar a gama de experiências em sua
formação acadêmica e cidadã.
O objetivo geral do programa afirma ainda que o PET pretende
promover a formação ampla e de qualidade acadêmica dos alunos
de graduação envolvidos direta e indiretamente com o programa,
estimulando a fixação de valores que reforcem a cidadania e consciência
social de todos os participantes e a melhoria do ensino de graduação.
E dentre os objetivos específicos está estimular a melhoria do ensino
de graduação através do desenvolvimento de novas práticas e
experiências pedagógicas no âmbito do curso e da atuação dos bolsistas
como agentes multiplicadores, disseminando novas idéias e práticas entre
o conjunto de alunos do curso.
Estes trechos retirados do Manual de Orientações Básicas ressaltam a
importância do vínculo do grupo PET com o curso de graduação e
salientam a importância da interação das atividades realizadas pelo grupo
com o projeto pedagógico do curso. Esta relação é garantida a partir da
participação do colegiado de curso no processo de elaboração e aprovação
tanto do Planejamento quanto do Relatório de Atividades do grupo, relação
esta que, até presente momento, era garantida pelo marco legal do
programa, ou seja, pela portaria 591/2009.
Um segundo aspecto que diferencia o programa é a busca da
integração do ensino, da pesquisa e da extensão no mesmo conjunto de
atividades, tendo a prática como instância fundamental de formação. A
formação do aluno do PET é mediada pela prática de proposição,
elaboração, realização e avaliação de atividades coletivas nestas três
vertentes da ação universitária, sem ênfase em apenas uma delas,
garantindo a diversidade e a indissociabilidade no processo formativo.
Um terceiro aspecto que diferencia o programa PET é a formação
tutorial, onde a função tutorial se estabelece em diferentes níveis. O que
chamamos de formação tutorial é o processo onde um dos membros mais
experiente de uma comunidade se responsabiliza por patrocinar a formação
de indivíduos que querem participar desta mesma comunidade. Esta
contribuição se materializa na ajuda ao aprendiz a direcionar o foco de sua
atenção e de suas ações, em explicitar os conhecimentos que o aprendiz já
possui, em ajudar a organizar o material disponível para o estudo e
coordenar a avaliação constante do processo. Esta relação tutorial é
esperada entre o professor tutor e os alunos, mas também se estabelece
entre os alunos mais experientes do grupo e os mais novos e, dentro da
organização do programa como um todo, entre os tutores mais antigos e os
mais novos. Também esta característica do PET é garantida pela expansão
gradual dos grupos, materializada pela inclusão de quatro bolsistas a cada
ano de existência do grupo, totalizando doze após três anos. Este
procedimento garante alunos de diversos adiantamentos e com diferentes
níveis de maturidade dentro do mesmo grupo de trabalho, através do qual
se obtém a construção de uma consciência coletiva e o amadurecimento de
todos.
É imperioso salientar ainda que todo o movimento para manutenção
do PET realizado no final da década de noventa e nos primeiros anos desta
década acabaram por transformar o próprio programa. Nosso compromisso
com a graduação, com a formação cidadã e com a construção coletiva do
conhecimento e dos valores se intensificou e se consolidou. Por outro lado,
este compromisso transformou o PET de um programa de governo em uma
política de Estado, garantida e mantida pela vontade política inquebrantável
deste conjunto de mais de 4000 bolsistas, outros tantos colaboradores e
seus 400 tutores, contando com a contribuição inestimável das pró-reitorias
de graduação através dos CLAs ativos para garantir a unidade e a
continuidade da filosofia, objetivos e características do PET. Por outro
lado, devemos considerar que a SESu ainda não conseguiu institucionalizar
o programa, apresentando ainda limitações na manutenção da sua memória
institucional e na realização de suas práticas administrativas, como a
avaliação e acompanhamento dos grupo e o pagamento pontual das bolsas e
das taxas acadêmicas. Neste contexto, uma contribuição insubstituível é
dada pelos tutores mais antigos do programa, que garantem a manutenção
da sua memória, a difusão das experiências de formação tutorial e das
práticas de acompanhamento e avaliação. A presença deste tutores garante
a permanência e a difusão de suas experiências nos diversos fóruns dos
PET e nas comissões de avaliação instituídas tanto pelas IES quanto pela
SESu. Estes fóruns são os próprios CLAs, o encontros de PETs dentro das
instituições (ditos interpets ou unipets) e os eventos de nível estadual,
regionais e o evento nacional, o ENAPET.
Dentro desta análise estrutural e conjuntural da situação atual do
PET, podemos entender os prejuízos ao programa trazidos pela
promulgação das portarias do MEC 975 e 976 de 2010. Examinamos a
seguir os pontos destas portarias que acarretam prejuízo ao programa:
1) Ao incluir o termo "estudantes em nível de graduação" e não fazer
o vínculo do PET com o colegiado de cursos ou equivalente, a portaria 976
desfaz o vínculo do grupo com o curso. A proposta de diálogo entre as
atividades do grupo e o projeto pedagógico do curso é, no mínimo, muito
prejudicada. Na nova proposta, perde-se a referência entre PET e
graduação; O grupo passa a ser vinculado a algum tipo não definido de
associação entre as Pró-reitorias de Graduação e Extensão.
2) Não está prevista a expansão dos grupos mediante avaliação
positiva, mas esta expansão fica sujeita a edital próprio. Este fato
inviabiliza ou, no mínimo, prejudica muito a relação que se estabelece entre
alunos mais experientes e mais novos dentro do grupo. O processo mesmo
de formação tutorial fica prejudicado, pois é reduzida a própria difusão de
conhecimentos e experiências dentro do grupo. Também o planejamento de
atividades em médio prazo fica prejudicado, pois o grupo não tem como
determinar qual será sua composição nos anos seguintes.
3) O CLA é ampliado com a inclusão de um representante da Próreitoria
de extensão (o que é uma reivindicação antiga dos membros do
programa), mas não é incluído um representante das pró-reitorias de
pesquisa e pós-graduação. No contexto em que se busca a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, esta proposta ainda é
acanhada, pois cria um vínculo específico com a extensão, mas não o
estende à pesquisa.
4) Os membros dos grupos PET, que são os agentes que efetivamente
realizam as atividades no âmbito das instituições, tem a sua
representatividade reduzida junto ao CLA a menos de um terço dos
componentes. Ou seja, aqueles que realmente vivenciam o dia-a-dia do
PET, as dificuldades e especificidades da realização das ações formativas
de caráter tutorial, têm sua representatividade reduzida.
5) O CLA, com esta representatividade específica da extensão e com
a representatividade dos grupos reduzida, assume poderes muito fortes no
desligamento de tutores, pois este pode simplesmente desligar um tutor sem
avaliação.
6) A representatividade dos membros dos grupos no Conselho
Superior do PET também é reduzida percentualmente.
7) Fica instituído que um tutor pode permanecer 3 anos no grupo
renováveis pro mais 3 mediante avaliação. Após esse período, o tutor tem
que ser desligado do programa.
8) Fica imposta a saída compulsória do tutor ao completar seis anos
de grupo. O prazo de permanência dos atuais tutores fica dependente da
interpretação dada ao artigo 15, inciso III. No caso de uma interpretação
que defenda a aplicação imediata do artigo, os professores que já possuem
seis anos ou mais devem ser afastados do programa imediatamente.
Os itens listados acima representam um significativo processo de
descaracterização do programa como até hoje conhecemos, pois sua
filosofia fica impedida de ser colocada em prática. Também os objetivos
do programa ficam bastante limitados na sua consecução, principalmente
no que tange a atuação para a modificação e melhoria da graduação, para a
expansão do ensino tutorial e interação com o projeto pedagógico do curso.
Devido as limitações estruturais da SESu já expostas anteriormente,
estes aspectos definidos pela portarias levam a desestabilização do
programa.
9) Cria-se um formato de PET chamado “conexão saberes” ,
destinado as Universidades Federais, e que deve incluir estudantes
oriundos de comunidades urbanas, indígenas e quilombolas; Estes grupos
tem um forte caráter extensionista e de manutenção dos estudantes na
universidade. Além disso, como deve ser bastante difícil construir um
grupo com este perfil em um único curso, este formato de grupo tutorial
deverá abranger diversos cursos, sem a identidade com um curso de
graduação nem ligação com o respectivo colegiado de curso, como previsto
no PET atual.
De qualquer forma, considerando a importância de ações que
incentivem a permanência de alunos pertencentes a minorias ou a grupos
urbanos desfavorecidos, a inclusão deste alunos das universidades federais
em um programa de qualidade como o PET não justifica a
descaracterização do formato atual grupos do PET, formato este construído
pelo debate amplo, pela vontade política, pelo compromisso social e pela
competência dos membros da comunidade acadêmica ligados ao programa,
sejam estes tutores, alunos, membros de comitês locais de
acompanhamento ou mesmo os pró-reitores de graduação. A necessidade
de criação de outros grupos de formação tutorial nas universidades federais
não pode descaracterizar um programa que, por suas conquistas históricas
no contexto da vida acadêmica da Universidade Brasileira, estabeleceu um
processo de formação diferenciado em uma experiência acumulada por
mais de trinta anos.
A partir do discutido acima, da necessidade de que seja estabelecido
um diálogo propositivo entre a comunidade petiana, representada pela
CENAPET, a SESu e a SECAD e considerando a importância dada por
estas secretarias ao formato PET Conexões Saberes, a CENAPET vem
solicitar aos senhores e senhoras pró-reitores (as) de graduação, através do
seu fórum específico, que dêem guarida ao debate amplo e democrático,
como é característico da comunidade acadêmica, e examine a proposta
apresentada abaixo. Esta proposta inclui um conjunto de ações gerais e será
encaminhada ao senhor Ministro da Educação, professor Fernando Haddad,
após a apreciação dos senhores e senhoras. Se implementada, este conjunto
de ações permitirá a não descaracterização do PET no seu formato atual, ao
mesmo tempo em que dará apoio o desenvolvimento do PET Conexões
Saberes nas universidades federais. O Conjunto de ações propostas são as
seguintes:
1. Separação da portarias que regem o PET/SESU e o PET Conexões
Saberes, de tal forma que o PET/SESu seja regido pela portaria do
MEC 591/2009 e o PET Conexões Saberes seja regido pela portaria
976/2010.
2. Inclusão no CLA das IES, mantida a representatividade definida na
portaria 591/2010, um membro da Pró-Reitoria de Extensão e um
membro da Pró-Reitoria de Pesquisa.
3. A expansão programada e sujeita a avaliação dos grupos PET/SESU
e o PET Conexões Saberes.
4. Apoio dos CLA dos PET SESu à formulação e avaliação de
propostas do PET Conexões Saberes, assim como a implementação e
o estabelecimento da identidade institucional destes grupo.
5. Criação de Comissões Nacionais de Avaliação distintas para os dois
programas.
6. Reformulação do Conselho superior para incluir ambos os programas
mantendo a atual representatividade percentual dos grupos PET.
As propostas encaminhadas acima têm o objetivo de manter o
programa PET tradicional no formato construído historicamente pela ação
de alunos, tutores e outros foros representativos dentro da academia,
considerando ainda que nem todas as instituições serão contempladas pelos
novos grupos. No entanto, está proposta também dá guarida, no âmbito do
programa, para o novo formato de grupos PET. Considerando que a
proposta original do PET Conexões Saberes não pretende ser apenas um
sistema de bolsas de permanência, mas sim um programa legítimo de
educação tutorial, então a experiência acumulada dos grupos PET será
fundamental no estabelecimento destes grupos. Além disso, nossa proposta
mantém toda a estrutura originalmente prevista para estes grupos,
acrescentando a experiência dos atuais grupos PET na criação dos grupos e
na consecução de seus objetivos, unificando os dois formatos sem prejuízo
mútuo.
A comunidade acadêmica em geral e, em particular, aqueles que
trabalham no desenvolvimento da educação tutorial nos cursos de
graduação do nosso país contam com o apoio dos senhores e senhoras próreitores
(as), e de seu fórum, para que o Programa de Educação Tutorial
mantenha sua significativa contribuição para a formação de qualidade na
graduação da universidade brasileira.
Agradeço sua atenção e subscrevo-me
Álvaro Leonardi Ayala Filho
Presidente da CENAPET.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A NOSSA CORREÇÃO DAS PORTARIAS



A SESu está inflexível nas portarias fascistas redigidas e editadas no apagar das luzes. A exclusão da CENAPET é só mais um prego no caixão que prepararam para o PET. Para esta situação só uma solução: un caixão para o MEC! E o mesmo usado nas manifestações de 1998, 1999 e 2004.

Como relembrar é viver, segue a foto acima.
Manifestação de rua já, e em Brasília!!!
À luta sempre!

domingo, 15 de agosto de 2010

BOLSAS CAINDO ... REAJUSTES, NÃO!



Muitos petianos comunicaram que a bolsa caiu, mas os reajustes prometidos há muitos meses, ..., estes ninguém sabe!

Com 300 novos grupos para serem implantados (metade dos quais uma paródia grotesca do PET, via Portarias 975, 976), o atraso poderá até ser bom para unir definitivamente todas as dores do PET e reuni-las em Brasília para um necessário acerto de contas com a democracia!

sábado, 14 de agosto de 2010

BOLSAS ATRASADAS ...


Novamente, dia após dia, mês a mês, as bolsas do PET vão se "notabilizando" pelo seu atraso costumeiro. Por quê?!?

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CONFIDÊNCIAS



Docentes têm confidenciando nos corredores que estão muito preocupados da "sanha rotativa" do MEC contaminar o MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia, sobre bolsas produtividade do CNPq.

Eles acham que esta ação é mais ampla e visa a fazer comércio de bolsas, reduzindo os conceitos de "produtividade" e "tutoria", solapando os princípios fundantes destes programas.

O pior é que tem fundamento este receio.

O MEC brevemente deverá revelar seus passos em direção ao MCT. Estenderão também eles, no MCT, a "experiência de produtividade" aos improdutivos?!?

Quem viver, verá!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

NOTAS SOBRE FATOS RECENTES DO PET


Notas sobre fatos recentes do PET
Artigo enviado por Luiz Eduardo R. de Carvalho
Tutor do Grupo PET-Farmácia/UFRJ
(luizeduardo.email@yahoo.com.br)


1. No encerramento da SBPC, em Natal, o Auditório com mais de mil participantes pressionou o Ministro Haddad, para revogar as duas portarias contra o PET. Ele prontamente, muito simpático, convidou representantes do PET para uma reunião em seu Gabinete, na semana seguinte e esvaziou o protesto.

2. Na reunião em Brasília estavam 4 tutores, um representante discente, a Profa. Laura (PR-5 da UFRJ) e, me parece, a presidente do ForGrad (além da Secretária da SESu). No final da reunião, a Profa. Laura entregou ao Ministro uma carta.

3. O teor dessa carta vazou, posteriormente, na internet (imagino que algum Pro-Reitor de Extensão partilhou o conteúdo com algum Pro-Reitor de Graduação que, talvez, tenha então partilhado com algum Tutor, não sei). Aliás, não vejo problema nisso, porque são autoridades públicas, tratando de um assunto de interesse público, e deveriam fazê-lo mesmo e sempre sob critérios públicos de lisura e transparência.

4. Naquela carta surge uma acusação contra o “PET”, de que estaríamos capturando um Programa que é público. A solução para isso, que está nas entrelinhas, é expulsar do Programa todos os Tutores com mais de seis anos (e se possível, daqui para frente, também os com três anos). Isso é um absurdo. Particularmente, não tenho nenhum tempo, nenhum interesse, nenhum ganho em vir aqui me dar ao trabalho de escrever estas notas informativas sobre gestão. Se faço isso, é porque as IFES mas, principalmente, pasmemo-nos, a própria SESu, não dispõem de um quadro técnico de carreira, com funcionários estáveis, permanentes, concursados, que possam gerenciar o PET e outros programas, de forma continuada, profissional, minimamente competente, salvaguardando a memória das ações e das avaliações. A SESu não existe como instituição. E alguns poucos tutores, com sacrifícios pessoais enormes, tentamos colaborar no interior desse espaço que é um vácuo de competências, mas espaço saturado de medidas voluntaristas e poderes arbitrários toscamente exercidos.

5. O projeto “Saberes”, salvo engano, não dispõe das legalidades básicas para ser aprovado, distribuindo mais bolsas assistencialistas, compensatórias, expressando o que há de mais pobre e miserável no pensamento neoliberal de direita. Não tenho nada contra a direita se expressar e procurar espaços de trabalho. O que não se pode admitir é que isso seja conclamado como de esquerda ou progressista.

6. O papel da universidade, dentro do processo de construção democrática, é formar excelentes médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, professores, não apenas tecnicamente de altíssimo nível, mas também com formação cidadã, instituidora, para uma atuação profissional socialmente orientada. Esse é o único caminho possível para uma Justiça Social harmônica e duradoura.
7. E´ assustador esse negócio de que a solução é enfiar, para dentro da elite acadêmica, com ou sem competências, com ou sem compromissos éticos de cidadania, os quilombolas, os indígenas, os favelados, para que venham a ser “iguais” dentro dessa elite que temos. Basta olharmos em torno, olharmos inclusive as lideranças políticas que vieram “de baixo” e são hoje “iguais” - Beneditas, Garotinhos etc. - para enxergar muito bem que não é por aí. Óbvio que devemos afastar os óbices de acesso à universidade. Mas também óbvio que não pode ser por meios casuisticamente personalizantes e reprodutores das desigualdades. Será justo talvez para essas poucas pessoas beneficiadas. Mas não será necessariamente o caminho para um Estado mais justo para TODOS.

8. Nada contra, porém, aos que acreditam que seja por aí. A universidade deve e pode ser plural. Portanto, nada contra bolsas para quilombolas, indígenas e favelados, conforme o Edital para abertura para novos Grupos PET. O que não se admite é que isso seja chamado de PET, onde de PET tem apenas o P, mas não o ET de Educação Tutorial. O que não se admite é desfigurar o PET enquanto Programa, deturpando e mediocrizando seus objetivos e métodos, para pode contrabandear, sem conflitos, para dentro do PET, burlando a lei, o que não é PET.

9. Para viabilizar esse novo programa bolsisteiro, foi então cometida a primeira violência, usando nele o codinome PET, pegando carona no Edital do PET, apenas para burlar as leis.

10. Uma segunda violência é cometida quando, considerando que a SESu não tem um quadro técnico para atuar republicanamente, sendo uma instituição dependente também do trabalho e do sacrifício de alguns “tutores voluntários”, o Edital se faz acompanhar de duas Portarias expulsando do PET aqueles professores que, na prática, são a memória e a estrutura institucional e operativa do Programa.

11. Uma terceira violência está sendo cometida quando o que antes era um Programa de Educação Tutorial - ensaiando alternativas metodológicas para melhorar e fortalecer as práticas de ensino na Graduação, a partir da capacitação e treinamento de alunos com elevadas e destacadas potencialidades – é totalmente desfigurado, nivelando por baixo.

12. Os “cotistas” anseiam entrar na UFRJ original, aquela ilha de excelência que tivemos, e que deveria servir de modelo para termos um arquipélago de excelências, a caminho de um continente de casas de ensino público e gratuito de qualidade. Os “cotistas” não estão, certamente, ansiando ingressar numa UFRJ transformada em CIEP de terceiro grau, cujos diplomas não terão valor senão simbólico e cartorial, com o obstáculo sendo transferido para o acesso aos MBAs. E com os diplomas de qualidade sendo restritos às PUCs, FGVs e IBMECs, colocando a pá de cal no ensino público gratuito e de qualidade.

13. A UFRJ tinha um posto de saúde no Complexo da Maré (Vila do João). Isso só se justificaria se esse posto fosse MODELAR, de altíssimo nível de excelência (na gestão e nos serviços) servindo para treinamento e capacitação de funcionários de outros Postos, testando e avaliando novas alternativas de atendimento, um espaço de aprendizado, reflexão e pesquisa, mas principalmente um espaço que serviria de MODELO para outros postos. Não faz sentido a UFRJ ter um Posto de Saúde voluntarista, improvisado, precarizado, complementar e marginal à rede pública, oferecendo serviços igualmente indignos (ou talvez piores). A Extensão Universitária precisa encontrar seu Eixo !!!

14. Daquela reunião no Gabinete do Ministro Haddad, me parece que ficou acertado que, em vez de revogar as Portarias, o MEC vai enviar uma circular, aos Pro-Reitores de Graduação, informando que a contagem de seis anos, para exclusão dos Tutores, começará a valer a partir deste ano (sem contagem retroativa). Mas não é esse o nosso problema. Não estamos lutando para termos uma bolsa vitalícia. E é óbvio que, como em qualquer Programa, tem gente que precisa ser substituída. Para isso tem de haver avaliação. E avaliação bem feita. E avaliação feita por quem cuide de não colocar na internet uma violação constitucional de meus dados pessoais. O MEC tem muito que aprender. Muito que melhorar. E estamos aqui para ajudar. Só que o MEC precisa escolher bem e melhor os seus “ajudantes”.

15. Cidadãos com nível de ensino superior deveriam, obviamente, operar a partir não do DESEJO, mas da NECESSIDADE. Esse desvio comportamental vem destruindo a civilização e o planeta. E esse desvio se torna aterrorizante quando estaciona dentro da gestão da coisa pública. Tudo bem que o DESEJO recomende que o CLA tenha APENAS um terço de tutores (estes seqüestradores do PET). Trata-se de um desejo até bem legítimo. Mas já nem é o caso de perguntar pela NECESSIDADE, porque antes vem a pergunta da VIABILIDADE. Acaso lá alguém que conheça um mínimo de PET e de universidade poderia ter um pensamento desses ? Alguém aqui realmente acredita que é viável encontrarmos oito professores voluntários para participar dessas reuniões mensais, levando projetos e relatórios para ler em casa ? Lá faz acaso sentido a SESu entender que professores devem dar prioridade a isso, quando ela própria, SESu, não dá nenhum valor a tais trabalhos, sequer quando feito pelos Tutores do PET, os quais são avaliados principalmente por indicadores de pesquisas e publicações realizadas? Ah, por favor...

16. Se o PET é um programa reconhecidamente importante para a Graduação, quem tem que assumir esta preocupação e fazer estas manifestações, então, não sou eu, um modesto “Professor Assistente 2”. Modesto e mal pago, inclusive pela SESu, que me avalia e paga não em função da minha performance como Tutor, mas paradoxalmente pelo meu currículo de “pesquisador”.

17. Se o PET é uma questão da Graduação, então estas percepções deveriam estar sendo construídas e debatidas no interior do CEG. E, salvo engano, o CEG deveria estar encaminhando, ao ForGrad, uma manifestação contra os danos provocados ao PET, um programa de três décadas de trabalho, por aquelas Portarias e, agora, por este Edital aparentemente fora da Lei. Não é a mim, um modesto Tutor do PET, mas ao Reitor, articulando os programas de Extensão e de Graduação, que estas questões devem ser conduzidas para decisões e pronunciamentos.

18. O objetivo destas informais e apressadas Notas é apenas prestar contas às instâncias hierarquicamente superiores na UFRJ, ao mesmo tempo que submete algumas sugestões:


a. A exemplo de outras IFES, já deveríamos ter criado Grupos PET-institucionais (com um Tutor sem bolsa e quatro graduandos bolsistas seria menos um clone que um simulacro, mas poderia ser útil para formar massa crítica para futuros Grupos PET). Se tivéssemos seis Grupos desses, desde o ano passado, seria agora mais fácil (e justo) selecionarmos os dois a serem encaminhados ao MEC, para concorrer no Edital para criação de Grupos PET oficiais (com bolsa para Tutor e objetivos plenos).

b. O projeto Saberes não é PET e, em defesa da Educação Tutorial, me parece que essa interpretação deveria ser manifestada pela UFRJ no ForGrad, solicitando a interdição do contrabando inserido na Portaria do PET.

c. Não cabe defender vitaliciedade para os atuais Tutores. Mas é obsceno defender que haja rotatividade na função do Tutor, que seriam substituídos, em rodízio, por outros professores (primeiro, isso destruiria o Programa e, segundo, mas não menos grave, é que se sou Tutor é porque submeti um Projeto AUTORAL que foi selecionado pela CAPES. Outros professores não podem se apoderar desse projeto autoral. E teriam de igualmente entrar pela porta da frente, submetendo projetos e concorrendo com outros professores de outras IFES).

d. A SESu precisa, imediatamente, modernizar seus processos de gestão, de forma a não inventar burocratices inúteis e perniciosas ao Programa, bem como tratar de pagar, no máximo, com 30 ou 60 dias de atraso pois ano após ano, atrasando em meses os pagamentos dos alunos, com valores algumas vezes abaixo das demais bolsas fartamente disponíveis, a SESu simplesmente destrói o Programa, provocando rotatividade de bolsistas, ao mesmo tempo que dificulta a captação de alunos de elevadas competências.

19. O PET foi concebido visando forjar lideranças profissionais de alto gabarito acadêmico e sólido compromisso com o social, através da capacitação para atitudes instituidoramente cidadãs. A proposta não é inserir alguns poucos quilombolas, indígenas e favelados na “elite”, para que como essa elite se comportem. A transformação da sociedade e da universidade não se dará, de forma consistente, mediante matrizes lotéricas reafirmadoras da desigualdade de oportunidades. O PET se projeta para cenários academicamente muito mais generosos que isso e, para tanto, não pode prescindir de seus valores e da metodologia “tutorial”, que não deveria se traduzir em simplesmente pagar, por fora, algum sub-gerente para bolsistas. A idéia não é contrabandear indígenas, quilombolas e favelados para dentro de uma imaginada elite, inserindo-os em grupos-guetos, recuperando a idéia de apartheid étnico ou social. Mas sim de oferecer, a esses e a todos, a oportunidade de uma formação altamente qualificada, em grupos sadiamente heterogêneos, onde convivem indígenas e “caras-pálidas”, brancos e negros, homens e mulheres, ricos e favelados, homo e heterossexuais, bonitos e feios, magros e obesos, brasileiros e brasileiras, para que ingressando na “elite”, ali se comportem não como novos-ricos ou como aliens, mas como agentes naturais de uma saudável e necessária transformação da sociedade e seus valores.

NOTÍCIA DA GRANDE IMPRENSA SOBRE O ENEM ... ENQUANTO ISSO, AS DUAS PORTARIAS VÃO DESFIGURANDO E ABATENDO O PET (o original!) ...


Por ordem judicial, está suspensa a licitação para a impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que recebeu 4.611.441 inscrições. A gráfica vencedora do pregão - que acabou sendo desclassificada - impetrou na Justiça um mandado de segurança e conseguiu liminar que suspende temporariamente todo o processo de escolha da empresa que vai imprimir as provas. O Enem ocorre nos dias 6 e 7 de novembro.

A ordem judicial suspendeu o pregão eletrônico que será retomado dia 16 de agosto, quatro dias depois da data marcada para o começo da pré-impressão das provas, que deveria terminar no dia 27. Com a aprovação do trabalho, no dia 28, o início da impressão ocorreria no dia 30.
A discussão começou logo depois do anúncio do resultado do pregão. A gráfica Plural ficou em primeiro lugar porque ofereceu o menor preço, mas foi desclassificada e teve o serviço recusado por não se enquadrar nos quesitos segurança e sigilo na impressão, segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC). A gráfica, então, recorreu. O MEC afirmou que a suspensão não vai atrapalhar o cronograma do exame porque ele já foi feito prevendo eventuais atrasos.

Dados do Enem vazaram

Na última semana, o Enem foi alvo de mais uma polêmica. Uma falha do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) permitiu acesso livre aos dados pessoais de 12 milhões de inscritos nas últimas três edições do exame. Os estudantes cadastrados tiveram informações como nome, RG, CPF, data de nascimento e nome da mãe expostos em links abertos no site da entidade.


n1237745246583.html

domingo, 8 de agosto de 2010

DO BLOG PETBRASIL, DE SEUS NÚMEROS E DE SUA ESSÊNCIA!


Este Blog tem dois anos e alguns dias de existência.

Tem cerca de 120 mil acessos no Brasil e no mundo. (ver contadores numéricos e geográficos na barra vertical à direita do Blog: SITEMETER, AMUNG.US, GEOVISITE, CLUSTERMAPS, FEEDJIT).

Foram, até a data de hoje, 1023 posts (incluindo este).

O número de COMENTÁRIOS de leitores foram: 1032 (um mil e trinta e dois leitores)!

Em todo este tempo de existência, somente dois comentários não foram publicados por usar palavras de baixo calão e, sobretudo, por não terem identificação (ferindo as regras da NETIQUETA).

Sobre a questão política do Blog, ele foi idealizado pela gestão O PET QUE QUEREMOS (biênio 2008-2010), para cobrir a lacuna de informação e diálogo com a comunidade petiana.

Se o Blog incomoda o Ministério é porque suas críticas, baseadas numa realidade nua e crua, feriram interesses de ordem personalista ou de adesismo incondicional.

Devemos lembrar que a falta de diálogo se dá porque, nos últimos dois anos, o MEC não convocou sequer uma única reunião do Conselho Superior do PET. Devemos lembrar que, até hoje, o pagamento de bolsas e taxas continuam com seu costumeiro (e detestável) atraso. Devemos lembrar que a avaliação continua com problemas graves e que nunca tivemos atendida a solicitação da comunidade petiana de um "Seminário Nacional de Avaliação". Devemos lembrar que a CENAPET não concordou com a dispensa de licitação pública para o estudo de egressos (que apequenou a pesquisa, como demonstra o próprio estudo publicado).

Todas estas críticas, construtivas (!!), foram desdenhadas pelo MEC e, agora, resolveram demonizar o Blog para tapar as evidências da política hostil e utilitarista contra o Programa PET.

Nos últimos dias da gestão O PET QUE QUEREMOS, trabalhamos duro para redigir uma Moção que acabou, a duras penas, indo para a Assembléia Geral da SBPC. Muitas foram as contingências protagonizadas por pessoas cooptadas ou em sintonia com uma possibilidade do PET sobreviver incólume se ficássemos calados. O acerto de nossas críticas, prevendo o quadro atual, materializou-se naqueles dois últimos dias da SBPC em Natal.

Hoje, a grande imprensa noticia o PET e suas mazelas (vide matérias transcritas no Blog). Será que deveremos demonizar este noticiamento?!?

Sobre a questão dos PETs assistencialistas, infelizmente, este é um debate que foi intencionalmente atropelado. Primeiro, porque extensão não deve ser assistencialista. Dentro do FORPROEX esta é uma discussão dura, no sentido de mudar esta visão distorcida de mundo. É necessário qualificar a extensão. Outra coisa, foi o FORPROEX aproveitar-se da estrutura do PET para crescer exponencialmente e, pior, para realizar este intento, bombardear as bases filosóficas e estruturais do PET, demonizando, inclusive, o movimento que permitiu ao PET (original!) chegar até os dias de hoje. Para criar Programas, outros não devem ser destruídos ou desfigurados (o governo FHC, na gestão do Ministro Paulo Renato, tentou fazer isso, substituindo o PET pelo Programa Sandwich-Graduação no Exterior ... deu no que deu!).

Em síntese: o Blog continuará a criticar o que está errado e aplaudir o que está correto.

Last but not least: este Blog não tem viés político-partidário. Sabemos quem, no passado, tentou destruir o Programa e reconhecemos as virtudes do governo que resolveu investir no PET. Mas lamentamos (e profundamente!) que as virtudes tenham sido esquecidas e que agora se afronte um Programa cujas qualidades são inegáveis e inalienáveis!

Vida longa ao PET!

sábado, 7 de agosto de 2010

MEC versus MCT, ou, USANDO A LÓGICA!



A continuar nesta toada, o MEC deve propor URGENTEMENTE ao MCT que a experiência de "produtividade" dos bolsistas de produtividade do CNPq também sejam estendidas aos demais professores (improdutivos incluídos!).

Quando o MEC tiver a coragem de propor este absurdo de rotatividade aos bolsistas de produtividade, então, deveremos ser todos favoráveis a isso e ao teatro do absurdo de Ionesco e além!

MAIS PET NA IMPRENSA


Parágrafo final do Editorial do ESTADÃO:

"Recentemente, sob a justificativa de estimular os programas de serviços à comunidade e evitar que o próximo governo "acabe" (sic) com o Programa de Educação Tutorial (PET), que tem por objetivo qualificar os melhores alunos da graduação, o MEC baixou duas portarias que o desfiguram inteiramente. Interpelado duramente por professores e alunos durante a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Natal, Haddad prometeu rediscutir as mudanças e revogar as portarias."

EXTRA! EXTRA! PET NO EDITORIAL DO "ESTADÃO"


O Editorial do jornal "O Estado de S. Paulo", ao criticar o vazamento de informações dos alunos do ENEM no site do INEP/MEC, cita hoje a política desastrosa do MEC contra o PET, através das Portarias recentemente editadas que descaracterizam o Programa.

Mais tarde este Blog postará o Editorial.

À luta sempre!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

APÓS REUNIÃO COM HADDAD, UMA COISA É CERTA: CAMINHO DO PET CONTINUA EM SUBIDA ...


Informações em OFF dão conta de que a reunião com o Ministro FERNANDO HADDAD acenou com quireras para o PET:

i) a SESu se comprometerá a "fazer o favor" de comunicar às Pró-Reitorias para não mandar os tutores com mais de seis anos de tutoria para a aposentadoria precoce;

ii) manteve interlocutores estranhos ao Conselho Superior grasnando que o Movimento em Defesa do PET sequestrou e privatizou um Programa de Estado.
Resumindo: o caminho do PET continuará em subida. Reunião rápida e tratamento ligeiro para um Programa que tem História e tem Memória.

Vamos à luta!!!

PET EM PROTESTO: MAIS REPERCUSSÃO NA MÍDIA!


Um pouco mais dos protestos do PET durante a realização da SBPC em Natal. Ver a matéria em (Jornal O DIA):



À luta sempre!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

EXTRA-EXTRA: MARCADA REUNIÃO COM MINISTRO


Foi marcada para amanhã, 06/08/2010, às 14h30, reunião do Ministro FERNANDO HADDAD com a CENAPET.

Vejamos se haverá diálogo ou a corriqueira imposição de programas alheios à comunidade, coisa, aliás, que tem sido a marca característica no (des)trato com o PET.

Esperamos um relato da CENAPET para o início da noite de amanhã com o intuito de tranquilizar a comunidade acadêmica e ver se o golpe do "andar de baixo" (SESu) foi sustado ou não.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O TEMPO PASSA E NADA DA REUNIÃO DO MINISTRO COM A CENAPET ...


Cinco dias já se passaram e nada da reunião do Ministro FERNANDO HADDAD com a nova Diretoria eleita da CENAPET.

Até quando durará a enrolação?!?

Manterá o Ministro o golpe aplicado pelos seus subalternos da SESu?!?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MEC E O "18o. ATO INSTITUCIONAL", ou AI-18, ou ainda, PORTARIAS 975, 976 ...


Aprendemos da História que:
"Os Atos Institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o Golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra-constitucionais. Na verdade os Atos Institucionais eram um mecanismo para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem este mecanismo, a Constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos, mandados a cumprir.De 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos."
(fonte: Wikipedia)
Curiosamente o AI-17, editado em 14 de outubro de 1969, autorizava a junta militar a colocar na reserva os militares que "tivessem atentado ou viessem a atentar, comprovadamente, contra a coesão das forças armadas". Uma forma encontrada para conter a oposição encontrada pela indicação de Médici.
Assim, num paralelo histórico curioso e NECESSÁRIO, podemos ver as Portarias arbitrárias 975 e 976, preparadas pela SESu, como um novo Ato Institucional: o AI-18! De forma similar ao seu anterior, AI-17, impõe a "reserva" aos tutores do PET que trabalham de forma hercúlea e que mantêm a memória do Programa e de sua luta! Enfim, a extinção do PET como o Programa que o consagrou!

Fora a ditadura!!!

À luta, sempre!

domingo, 1 de agosto de 2010

BRASÍLIA OBSERVA ...





Brasília, após a saia justa que a SESu colocou no Ministro FERNANDO HADDAD, observa o PET, como atestam nossos contadores goegráficos do Blog PETBRASIL (FEEDJIT e AMUNG.US).