sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Verissimo desvenda SESu: drones, drones !!!




Veríssimo descreve a guerra "higiênica" dos drones 
e desvela as práticas e guerras avaliatórias da SESu e seus efeitos colaterais. 
Na tentativa de abater um Tutor, usando clones do gênero feminino, 
acabou eliminando junto doze jovens orientados desse Tutor. 
Em toda guerra, as crianças e a verdade são sempre as primeiras vítimas
.

VERÍSSIMO: O “drone” é um sonho de arma. Realiza o ideal de qualquer soldado, que é o de matar inimigos sem o risco de morrer também. O “drone” é controlado à distância, sua “tripulação” nunca sai do chão e seus ataques são guiados, imagino, por comandos parecidos com os de um videogame.

Foguetes e bombas são disparados dos “drones” com simples toques dos dedões e os resultados aparecem na tela para serem comemorados. Como nos videogames.

De certa forma, o “drone” é a última etapa de uma evolução que vem vindo desde que a única arma de guerra era o tacape e os homens buscavam maneiras mais assépticas de se matarem.

Daí inventaram a lança, o arco e flecha, a catapulta, o canhão ­ tudo para aumentar a distância entre os guerreiros e evitar os respingos de sangue. Com o “drone” chega-se perto da perfeição. Já se pode liquidar inimigos da poltrona.

Mas, ao contrário dos videogames, os “drones” matam gente, e indiscriminadamente. Hoje não se fala mais em bombardeios “cirúrgicos”, talvez porque estivesse ficando muito mal para a cirurgia.

Os ataques de “drones” americanos no Afeganistão eliminam os alvos e o que estiver por perto, e crescem as estatísticas de efeitos colaterais como a morte de crianças, entre outros inocentes.

Nos Estados Unidos tem havido protestos contra o uso de “drones”, mas o presidente Obama e seu novo secretário da Defesa já disseram que o aprovam. Afinal, até hoje não há caso de um avanço na tecnologia da guerra que tenha sido suspenso por motivos humanitários.

Ninguém mais usou bombas nucleares depois das de Hiroshima e Nagasaki, é verdade, mas porque usá-las seria suicídio. Os “drones”, à prova de retaliação, são o exato oposto das bombas nucleares. Que, de qualquer maneira, continuam estocadas, de prontidão.

A próxima etapa da evolução pode ser a substituição de soldados por robôs. O ascetismo chegaria ao máximo e ninguém mais morreria em ação. Pelo menos do lado americano.

(contr. by L.E.)

Um comentário:

Luciano Alonso disse...

O PET precisa investir em capacitacao em Educacao Tutorial para tutores e petianos. Isto inclui cursos de formacao politica e de historia do movimento de resistencia do PET, com o objetivo de promover a unidade na luta. A grande contradicao eh a pretensao de atuar em Grupo, quando na verdade a motivacao pelo proximo nao existe ou nao estah solida o suficiente para ser evidenciada.
Luciano - PET Veterinaria - UFRRJ