Uma coisa podemos admirar na política de destruição do governo FHC: era clara, e mostrava a que veio! Quando o Ministro Paulo Renato resolveu destruir o PET, o fez através de documentos claros, explícitos. Foi suficientemente político para reconhecer a derrota após as três grandes manifestações de rua de petianos e tutores contra a extinção.
No entanto, sob a batuta de Fernando Haddad, a extinção do PET se dá pela desfiguração do Programa e do Conexão Saberes. É um Ministro que não dialoga, que age de forma subterrânea, colocando prepostos em órgãos importantes com o único fim de obedecer à política de terra arrasada , de decapitações de lideranças e de cooptação da "nova" representação da CENAPET.
É uma forma de política que faria corar Maquiavel!
O governo FHC, ao menos, era mais sincero em sua política destrutiva, sem usar subterfúgios e palavras bonitas como "democracia", "diálogo", etc.
Temos que saber resistir a tudo que está ocorrendo: desfiguração completa do PET, cooptações, traições e decapitações.
Temos uma Audiência Pública pronta para ser posta em movimento: é necessário explicações públicas deste Ministério. É necessário que os nanicos obedientes sejam colocados sob o crivo da res publica!
Um comentário:
Me parece perfeitamente compreensível que a SESu queira assumir plenamente o comando do PET. E seja autoridade gabaritada para isso, muito acima de qualquer Tutor. Até aí, tudo bem, é legítimo. Faz parte. Mas a SESu deveria ter um pouco mais de auto-estima e confiar que pode alcançar esse Posto, se qualificando, estudando, trabalhando, contratando funcionários capacitados e tenham permanencia continuada, construindo uma memória passada e cenários futuros sobre o Programa. O que não pode, o que se torna patológico, é que a SESu queira assumir o protagonismo não por sua qualificação para esse papel, mas sim pelo aniquilamento dos professores externos que protagonizam, por seus "saberes", o Programa. Não devemos estranhar que, para isso, encontre aliados lá na banda podre do PET, no conjunto de Tutores também não qualificados para a função. Nem tecnica e, pior, muito menos ainda moralmente. Acusando alguns Tutores de terem se empossado do Programa (imagina... se quem não está sentado em cima da verba tem poderes para se apossar de alguma coisa), com essa acusação, a SESu então assume ela mesma o papel do qual acusa os outros: TOMA DE ASSALTO O PROGRAMA, como se fossemos cofres do Banco Itau, da Avenida Paulista, endereço, pasmemo-nos, do Grupo PET-Direito da USP, conforme consta do mailing list do MEC. O MUNDO É REDONDINHO, né não ?
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