Pois bem, sou membro do grupo PET e gostaria que vocês levantassem uma discussão. Recentemente o MEC, juntamente com o MCT, divulgou o programa Ciência sem Fronteiras. Esse programa vai distribuir 27.5 mil bolsas de intercâmbio, em 4 anos, para alunos de graduação. Reproduzo o trecho que tirei do edital:"O programa é dirigido aos alunos de graduação de melhor desempenho acadêmico, caracterizado por critérios de excelência como a nota no ENEM, premiação em programas de Iniciação Científica e Tecnológica, Olimpíadas e Concursos Temáticos (p.ex., matemática, ciências, inovação, tecnologia da informação, etc...), bem como a excelência de sua universidade de origem."O CNPQ puxou sardinha para o lado deles, claro, ao evidenciar alunos com PIBIT e PIBIC ao longo do edital. Já o MEC valorizou o ENEM e as medalhas. A questão é: se o PET, pelo menos na teoria proposta pelo MEC, é um grupo de excelência, por que não está incluso explicitamente nesse programa? Então com esse edital o próprio MEC desvaloriza o PET, é isso? Conclusão óbvia: os verdadeiros alunos com excelência no Brasil (dentro da Universidade) são os que têm bolsas de iniciação científica. Sei que isso não é verdade, pois conheço pessoas que não mereciam estar no PIBIC, mas estão e não são tão esforçadas assim. Muitas vezes o professor é muito bom e praticamente faz a pesquisa para o aluno.Ou o PET entra nesse programa como um diferencial ou vamos todos buscar um meio de migrar para o PIBIC. Está compensando muito mais!
André
Um comentário:
O MEC está evoluindo, isso devemos reconhecer.
Anos atrás, quando tentou extinguir o PET, a CAPES contrapunha exatamente um programinha assim como esse, para graduação "sanduíche", no Exterior. MAS SERIA RESTRITO À EXCELENCIA dos alunos de Engenharia.
Bem... talvez continue sendo apenas para Engenheiros... mas apenas... não está explícito.
CONSTA, PORÉM... QUE JÁ ENFIARAM VARIOS TIPOS DE COTAS AÍ NESSE PROGRAMA... PET-Premium.
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