sábado, 19 de maio de 2012

SOBRE AVALIAÇÕES, PODER E O ARBÍTRIO ...


O caso da exclusão do Prof. Luis Eduardo, do grupo PET-FARMÁCIA, da UFRJ, merece destaque neste Blog e nas reflexões daqueles que ainda querem bem ao Programa e com ele se preocupam, sem cair na cooptação e no fenômeno "wag the dog" (o rabo que abana o cão).
A exclusão do Professor se deu após uma avaliação realizada pelo MEC-SESu. Até aí,  nenhum problema, caso  não tivessem ocorrido os seguintes fatos:
i) uma das responsáveis pela processo avaliativo, numa comissão ad hoc, instituída pelo MEC, revelou explicitamente (e isto consta como documento comprobatório) que nenhum dos potenciais avaliadores consultados se prontificou a efetuar a avaliação. A pessoa responsável tomou então para si a tarefa de realizar este feito. Dois problemas: a) a avaliação constitui-se de um único parecer; ii) a pessoa responsável revelou que fez consultas adicionais a "colegas"  de Departamento/Instituto onde o Professor em tela está lotado, ou seja, adicionou fatores extremamente subjetivos a uma avaliação que deveria primar por objetividades;
ii) O Departamento do Professor, após o parecer de exclusão do MEC-SESu, procedeu à substituição do tutor sem direito amplo de defesa; sem um processo de escolha de novo tutor baseado em concorrência com apresentação e defesa de projetos;
iii) a CENAPET nunca se manifestou oficialmente a respeito deste caso, tendo, quando muito, alegado que ela nada pode fazer a respeito das decisões da Comissão de Avaliação;
iv) a Ouvidoria da UFRJ até o momento não se manifestou a respeito;
v) em visita ao MEC-SESu, foi assegurado ao Professor, por um dos dirigentes do Programa, que a justiça prevaleceria no exame do caso; caso que, até o momento, não se configurou, quando se sabe que a SESu sabe de todos os atropelos institucionais e descasos que estão ocorrendo nesta troca tutorial na UFRJ;
vi) em novo documento (comprobatório) revela-se uma inquietante relação pessoal entre um dirigente do Programa e um membro da Comissão de Avaliação, agindo não como entes institucionais, mas como amigos de uma confraria qualquer.
A comunidade petiana, no processo "wag the dog", está perdida em meio a SIGPROJs e SIGPETs disfuncionais, obsoletos, confusos. Mas esta pode ser uma estratégia diversionista, para distrair a todos dos processos kafkianos de avaliação, de ajuntamento forçado de programas (PET e CONEXÃO-SABERES) e de descalabro administrativo.
Justiça é o que todos buscamos!
Administração séria, eficaz e que respeite diálogos, idem!
Mas o que vemos mesmo é o inquietante processo que fez da presidenta Dilma uma vítima no passado e que, agora (!!!), a Comissão da Verdade quer esclarecer.
Não devemos nem precisamos esperar 20, 30 anos! Queremos os processos kafkianos extintos, o PET de volta em sua essência, a revogação da rotatividade (mortalidade) tutorial imposta, a uma avaliação digna de um programa com a complexidade do PET.
Queremos o básico ... só isso!!!

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