terça-feira, 4 de setembro de 2012

TUTORES E A SÍNDROME DE ESTOCOLMO





"A Síndrome de Estocolmo (Stockholmssyndromet em sueco) é um estado psicológico particular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de sequestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a simpatia do sequestrador. Pode ser também chamado assim uma serie de doenças psicológicas aleatórias.
"A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Normalmstorg, Estocolomo que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus captores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos no mundo todo." (fonte: Wikipidia)

No PET está ocorrendo a mesma coisa. Depois da outorga do AI-18, ...., ops,  Portaria 976, em que o PET e o CONEXÃO-SABERES foram desfigurados pelo sequestro realizado por uma gama de pessoas sem ligação com a história e a formação acadêmica de qualidade e da cooptação explícita da Diretoria da hoje conhecida CENAMEC, uma parcela de tutores está agindo como as vítimas de Norrmalmstorg.
Entorpecidos por uma série de pseudo-vantagens (aumento do valor da bolsa, promessa de desbloqueio de custeio, ampliação irresponsável, etc.), uma parcela de tutores começa a se comportar como defensores de seus captores, defendendo uma SESu caracterizada pela truculência e pela irresponsabilidade administrativa. Esta parcela, óbvio, no exercício maquiavélico do poder, manipulado pelos vassalos do "andar de baixo".
Entre os diálogos "tutorianos" existe uma teia de conversas monossilábicas que nada constrói, a não ser a reprodução nada vaga da política hostil do MEC contra o PET e o CONEXÃO-SABERES. Mesmo tutores que ainda acompanharam a longa batalha do Movimento para não extinguir o PET, vergam-se ao imobilismo, à paralisia, à a-criticidade, ao conformismo, esperando o fim que se avizinha.
Vergonha, vergonha!
Relembrando o saudoso deputado Ulysses Guimarães, em seu discurso de promulgação da Constituição da República do Brasil, e que cabe perfeitamente no estado de coisas que pesam sobre o PET e sobre aqueles que abandonaram a luta pela "tranquilidade" nada intranquila da alma:
"A sociedade foi Rubens Paiva, e não os facínoras que o mataram!"
Luta Brasil!!!

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