terça-feira, 26 de julho de 2011

BALANÇO DE GESTÃO REVELA VISÃO DO MEC A RESPEITO DO PET





O post abaixo é uma contribuição crítica do ex-bolsista do PET, e ex-representante discente da gestão O PET QUE QUEREMOS (gestão 2008-2010), Richardson Silva. Foi escrito a partir de um comunicado imprensa do MEC (em fonte citada no final do post). As frases em maiúsculas colocadas entre chaves [ ] expressam a opinião crítica da matéria governamental:


Por que o PET foi criado?

"A criação de novos grupos, ao lado da institucionalização e regulamentação do PET e das modificações de natureza pedagógica [LEIA-SE: PEDAGOGIA DO “NÃO-DIÁLOGO”] introduzidas [OOOOPS: IMPOSTAS] pela SESu/SECAD, consubstanciaram um novo formato para o programa com repercussão positiva [NÃO FOI REALIZADA UMA AVALIAÇÃO ADEQUADA PARA AFIRMAR QUE HOUVE ALGUMA REPERCUSSÃO POSITIVA] na vida acadêmica dos alunos e professores participantes.

Pode-se concluir [PODE-SE?!] que o grande número de propostas submetidas ao Edital ratifica a importância que a comunidade universitária atribui ao PET e o apoio [DE QUEM?] às mudanças introduzidas no programa.

"Descrição dos resultados alcançados"

Com a institucionalização do programa em 2005, por meio da Lei nº 11.180, o PET teve seu processo de consolidação e expansão [?!] estruturado pela SESu/MEC. O PET iniciou o ano de 2005 com 296 grupos, distribuídos por praticamente todo território nacional, em 57 IES de diferentes categorias administrativas. Em junho de 2010, o programa tinha 428 grupos [132 NOVOS GRUPOS EM 5 ANOS E MEIO REFLETEM, NA VERDADE, UMA EXPANSÃO MUITO TÍMIDA FRENTE A DEMANDA EXISTENTE...] em 77 IES e, aproximadamente, 5 mil bolsistas. Por meio do Edital nº 09, publicado no Diário Oficial da União de 02 de agosto de 2010, serão criados, ainda em 2010, mais 300 novos grupos PET, totalizando 728 grupos, passando para aproximadamente 9 mil bolsistas [eSQUECERAM DE MENCIONAR QUE ESTES NOVOS GRUPOS JÁ ESTARÃO SOB OS PRECEITOS DAS NOVAS PORTARIAS BAIXADAS DA NOITE PARA O DIA DURANTE O ENAPET-NATAL EM 2010].

Vale ressaltar que no final da década 90 o programa sofreu cortes de financiamento e ficou ameaçado de extinção [ISSO É VERDADE, MAS NÃO CITAM QUEM O SALVOU DA EXTINÇÃO: O MOVIMENTO CONTRA A EXTINÇÃO DO PET QUE CULMINOU COM A CRIAÇÃO DA CENAPET, POIS, O FHC, O PAULO RENATO, O LULA, O HADDAD OU A DILMA É QUE NÃO FORAM...], sendo que muitos grupos encerraram suas atividades nesse período. A partir de 2005, foi iniciado um processo de consolidação e expansão sistemática do PET [“SISTEMÁTICA” EXTREMAMENTE TÍMIDA ANTES DO EDITAL N. 09/2010, JÁ SOB A ÉGIDE DAS NOVAS PORTARIAS QUE PRATICAMENTE DESCARACTERIZAM E LIQUIDAM O PET ORIGINAL] que permitiu um aumento de 245% [DEMONSTRANDO CLARAMENTE A VISÃO QUANTITATIVA, EM DETRIMENTO DA VISÃO QUALITATIVA, DO GOVERNO EM SUAS POLÍTICAS PÚBLICAS] no número de grupos e de bolsistas no período 2005-2010."


Um comentário:

L.E. disse...

AVALIAÇÃO não é forte do MEC. Mas, quando ele se auto-avalia... francamente... aí ele consegue extrapolar o inextrapolável. Quem é que é da Comissão de Avaliação do MEC que avalia o próprio MEC ? A Assessoria de Imprensa ? Seja quem for... realmente... a avaliação que a SESu faz de si propria é o avesso da Avaliação que fazemos da SESu. Quem vai desempatar ?