domingo, 2 de novembro de 2008

AVALIAÇÃO: É SEMPRE BOM REPETIR ...



Nosso sistema satelitar captou ondas vindas da SESU a respeito do processo de avaliação do PET.
Dessas ondas, decodificamos os seguinte sinais:
- Foram duas comissões que se reuniram, uma na semana passada (20 a 24 de outubro) e outra na semana anterior (13 a 17 de outubro). Estas comissões foram compostas de 13 pessoas cada, entre elas, um tutor de PET vigente, pró-reitores, pesquisadores, caracterizados como tendo diferentes perfis e sendo das diversas áreas de conhecimento. Estas comissões tem período de vigência até 2010 (?!?).
- Nas reuniões surgiu a discussão entre os professores-avaliadores e o "staff" do MEC sobre a valorização do PET e a necessidade do aumento de bolsas, mas pelo visto nada de concreto sairá daí.
- Os próprios avaliadores insistiram muito sobre a não existência do petiano voluntário e sim do não-bolsista. A SESu insiste com sua leitura "iguatemyana", punitiva, de não agregar valores acadêmicos aos grupos e disse que, por meio de cruzamento de dados, busca identificar grupos que estejam colocando voluntários que tenham bolsa de outros programas, ou seja, busca a punição.
- A SESu parece ter determinado que o tamanho dos grupos não deva ultrapassar os 400. Isso mostra um descado para o PET e que extinções localizadas poderão ocorrer para que "ampliações" surjam a partir da canibalização de grupos extintos.
- Os grupos que apresentaram uma espécie de "auto-mobilidade acadêmica" como uma das atividades foram bem avaliados. Nossa velha reivindicação nunca foi atendida!
- Parece que continua a haver complicações nas definições de ensino-pesquisa-extensão.
- Uma velha "dirigente" do PET na SESu estranhamente estava lá presente, quando já foi reacomodada em outro Instituto ligado ao MEC. Estranho?!?
EM SÍNTESE: A avaliação descortinará um cenário muito preocupante da política de "tatu" da SESu (até rimou, mas era preferível que assim não o fosse ...!)

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