Resgatando nossa História: Cláudio de Moura Castro – o “criador” do PET
“Criamos o PET, modelo copiado do sistema de bolsas da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, onde estudei. Ao contrario do programa de Iniciação Científica do CNPq, onde os alunos trabalham individualmente, o objetivo do PET era o de formar grupos reunindo os melhores alunos do curso. Tais grupos, liderados por um tutor, geram uma dinâmica própria e estabelecem metas mais ambiciosas para si próprios. O PET funcionou bastante bem e seus alunos se destacaram na pós-graduação, até que (no fim da década de 1990) um diretor da CAPES resolveu dar cabo dele, por capricho ou por razões até hoje misteriosas. Mas a CAPES havia “criado cobra”. Os bolsistas do PET são brilhantes, aguerridos e organizados. Por mais que o MEC fizesse, foi montado um mecanismo de defesa muito eficaz, incluindo o Congresso Nacional. Finalmente a crise foi debelada e o PET continua operando com mais de dez mil bolsistas. Deve ter seus problemas, mas méritos não lhe faltam.”
Fonte: Revista Análise, PUC/RS, v. 17, nº 2, jul/dez 2006.
A história nos orgulha e deve ser sempre resgatada para não esquecer que nunca lutamos sobre a planícIe. A defesa intransigente do PET é – e sempre será - nossa marca Lamentamos apenas que não estamos nem perto dos 10 mil bolsistas citados, fruto de uma política de expansão demasiadaente lenta e que não contempla os anseios da comunidade universitária, que aprova o programa e deseja uma ampliação significativa dos grupos.
“Criamos o PET, modelo copiado do sistema de bolsas da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, onde estudei. Ao contrario do programa de Iniciação Científica do CNPq, onde os alunos trabalham individualmente, o objetivo do PET era o de formar grupos reunindo os melhores alunos do curso. Tais grupos, liderados por um tutor, geram uma dinâmica própria e estabelecem metas mais ambiciosas para si próprios. O PET funcionou bastante bem e seus alunos se destacaram na pós-graduação, até que (no fim da década de 1990) um diretor da CAPES resolveu dar cabo dele, por capricho ou por razões até hoje misteriosas. Mas a CAPES havia “criado cobra”. Os bolsistas do PET são brilhantes, aguerridos e organizados. Por mais que o MEC fizesse, foi montado um mecanismo de defesa muito eficaz, incluindo o Congresso Nacional. Finalmente a crise foi debelada e o PET continua operando com mais de dez mil bolsistas. Deve ter seus problemas, mas méritos não lhe faltam.”
Fonte: Revista Análise, PUC/RS, v. 17, nº 2, jul/dez 2006.
A história nos orgulha e deve ser sempre resgatada para não esquecer que nunca lutamos sobre a planícIe. A defesa intransigente do PET é – e sempre será - nossa marca Lamentamos apenas que não estamos nem perto dos 10 mil bolsistas citados, fruto de uma política de expansão demasiadaente lenta e que não contempla os anseios da comunidade universitária, que aprova o programa e deseja uma ampliação significativa dos grupos.
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