quarta-feira, 3 de março de 2010

(ir)RESPONSABILIDADES DA SESu PARA COM A COMUNIDADE PETIANA


Como todo início de ano, a SESu continua com sua prática deletéria de atrasar bolsas, mesmo com a promessa da inserção via plataforma SIGPROJ.

Este estado de coisas insere-se num contexto mais amplo de total descaso do Programa de Educaçao Tutorial por parte da SESu.

A CENAPET vem há anos insistindo para uma reforma ampla na SESu no sentido de compreender e administrar o Programa da forma que ele merece, ou seja, um programa amplo, transdisciplinar e fruto natural da indissociabilidade acadêmica (ensino-pesquisa-extensão).

Foi a CENAPET, com toda a mobilização da comunidade petiana, a resgatar o processo de avaliação (abandonado havia 3 anos, assim como o pagamento das bolsas tutores e taxas acadêmicas), numa perspectiva de avaliação qualitativa-fenomenológica. Os anos áureos duraram pouco: 2002 a 2005!

A partir de 2005 a SESu transferiu o PET (do Departamento de Modernização do Ensino - antes estava na CAPES -, para o DEPEM, depois para o DIPES e agora para a DIFES - esta última cuida de Universidades Federais, quando o conjunto do PET abrange universidades também estaduais, municipais, confessionais). Esta série de transferências demonstra claramente o percurso caótico com que este Ministério trata o PET.

Administrações desastrosas e arrogantes acabaram por delinear todas as contradições que vivenciamos hoje em nossa cotidianeidade do Programa.

A CENAPET, na gestão "O PET QUE QUEREMOS" já realizou quatro reuniões nas Comissões de Educação da Câmara e do Senado, com participação da SESu, além de reuniões no MEC-SESu, incluindo uma com a Secretária da SESu, Maria Dallari Bucci (que se mostrou intransigente e arrogante com as perspectivas de mudanças necessárias).

Nossas reivindicações, coletadas de todos os eventos regionais do Programa, não estão sendo atendidas de forma plena (muito longe disso, por sinal ...).

Para compreender esta política de descaso por parte do MEC-SESu, o termômetro é a não convocação das reuniões semestrais do Conselho do Programa (previsto por Lei).

Avaliações contraditórias, plataformas inoperantes, ausência de funcionários somam-se, ao caos do terremoto que atinge o PET desde a tentativa de sua extinção no já distante 22 de dezembro de 1997.

A CENAPET fará uma reunião presencial em Brasília nos próximos dia 29 a 31 de março buscando equacionar estes problemas e apresentar propostas de soluções urgentes para o Programa, além do apoio das Comissões de Educação (Câmara e Senado) para que o PET mereça o respeito há muito lhe negado.

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