terça-feira, 9 de outubro de 2012

REFLEXÕES SOBRE UM EDITAL MANIPULADO ...


Abaixo, seguem algumas reflexões bastante pertinentes acerca do recém-Edital da SESu para escolha de novos grupos, realizados por um ex-bolsista do PET, Paulo Amorim:


  Eu realmente não tinha prestado atenção ao último edital para criação de grupos PET. Guardo o desejo de reproduzir a experiência que tive como bolsista do grupo PET da Geografia da UFF na instituição que trabalho hoje (IF-SC), mas por algumas razões avalio que ainda não é o momento. Então deixei passar.

Mas pensando em debater esse tema fui ao edital. Devo dizer que não reconheço o que está lá como PET. Mas a título de exercício, coloquei-me na posição de aspirante a tutor.

O edital coloca o PET como projeto institucional. Atrela o grupo a demandas institucionais e agendas de governo. O papel do tutor, tão relevante antes, agora é tão secundário que apenas depois de definida a criação do grupo é que a instituição definirá quem exercerá a tutoria. De tutor-formulador passou-se ao tutor-executor. Tenho a impressão de que é uma filosofia semelhante ao que existe no PIBID. A redução do papel do tutor também significa que a história do docente conta muito menos. Não é relevante a trajetória profissional\acadêmica do professor.

Minha questão é que não está claro no edital a relevância, o diferencial, a razão pedagógica de chamar isso de educação tutorial. A figura do tutor estava ancorada na ideia de um método que permitisse ao aluno a formação pela atuação orientada por um docente experiente em sua área de atuação.

São algumas das minhas impressões a partir do edital.

Paulo Henrique

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