SOBRE A GESTÃO DO PET

Dos últimos posts publicados neste Blog, algumas indagações ficam no ar:

i) A CENAPET vem insistindo junto à SESu/MEC sobre a necessidade de uma Reunião do Conselho Superior (CS). Ano passado insistiu com uma reunião extraordinária e a segunda reunião anual (esta que seria de praxe no processo de gestão). Naquele momento, a Sra. Viviane Vianna ainda era a responsável pelo PET na SESu e a troca do Secretário da SESu já tinha se efetivado. Resumindo: haviam todas as condições técnicas para que as duas reuniões pretendidas fossem realizadas! No entanto, elas não o foram! Por quê?!?

ii) A CENAPET insistiu para a liberação dos resultados da avaliação dos relatórios anuais de atividades (referentes a 2007). Isso deveria ocorrer fruto da reunião ordinária do CS. Porém, como esta não ocorreu, um prejuízo enorme foi gerado, qual seja, o envio dos Planejamentos Anuais (de 2009) de todos os grupos às escuras do que foi avaliado nos relatórios de atividades de cada grupo. Por quê?!?

iii) A CENAPET sempre insistiu numa modificação sistêmica do processo de avaliação que contemplasse a complexidade do PET, aproximando-se daquela avaliação outrora feita pelos Comitês Locais de Acompanhamento e AVALIAÇÃO (até 2004 os CLAs ainda avaliavam) e pela Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação (CNAA), além do processo ser avaliado por pares. Somente depois de 4 anos o MEC entendeu que o processo de pares produziu resultados positivos (na avaliação dos Planejamentos Anuais) e agora pretende estender para os Relatórios Anuais. Por quê uma decisão tão atrasada?!?

iv) A CENAPET sempre insistiu com a flexibilização das taxas acadêmicas e com o depósito direto de bolsas em conta corrente, como, inclusive, determinava a Lei que instituiu o PET. Somente agora a SESu/MEC encontrou saídas administrativas e jurídicas para fazê-lo.

Resumo da ópera: a CENAPET em seu diálogo crítico e propositivo, seguindo o reto caminho de sua história determinante para a não aniquilação do Programa no passado, tem mostrado opções amadurecidas no seio da comunidade petiana e que urgem serem implementadas, para uma gestão segura, democrática e participativa.