As reuniões da CENAPET em Brasília nessa semana foram fundamentais para a consolidação de uma práxis política de representação que foi gestada já no distante 1997, quando nasceu o movimento PET contra as espúrias tentativas de extinção do Programa.
Reafirmando seu caráter crítico e propositivo, a CENAPET buscou nas Comissões de Educação da Câmara e do Senado apoio para destravar a pauta com a SESu, propondo ações efetivas para melhorar o sistema de gestão do Programa naquela Secretaria.
Assim, como a comunidade pôde acompanhar, incluindo com dezenas e dezenas de sugestões prévias, encaminhadas por seus membros, a CENAPET, conseguiiu, diante da própria Comissão, compromissos que devem ser inabaláveis: regularização do pagamento das bolsas e taxas; pontualidade no pagamento após a regularização; compromisso de recompor o orçamento do Programa para dar reajuste às bolsas; compromisso no respeito à representatividade da CENAPET, sem subterfúgios de cooptação; normalização da periodicidade das reuniões do Conselho Superior do PET; destravamento da informação aos grupos sobre o processo de avaliação do ano passado.
Outros itens serão necessários discutir ainda, mas que mostram uma abertura ao diálogo franco: melhorias no processo avaliativo, desenvolvimento de plataforma eletrônica para documentação e avaliação do Programa, expansão, equacionamento de IES que não receberam bolsas por problemas burocráticos (débitos em impostos e coisas do gênero), etc.
Fazendo um rescaldo, a anatomia dessa visita e da série de reuniões que se seguiram mostraram o caráter plural, somativo e motivador da luta da comunidade petiana, capitaneada pela CENAPET, por um Programa de Educação Tutorial cada vez mais forte, cada vez mais presente, cada vez mais exemplar para a educação superior brasileira.
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A CENAPET quer agradecer publicamente as seguintes instituições por terem proporcionado as reuniões em Brasília: Pró-Reitorias de Graduação da UEM, UFRGS, UFRA, UFV; ao Senado e à Câmara Federal, especialmente nas figuras dos secretários da Comissão de Educação, JULIO LINHARES e ARIANNE, respectivamente, bem como o senador FLAVIO ARNS (presidente da Comissão de Educação do Senado) e MARIA DO ROSÁRIO (presidenta da Comissão de Educação da Câmara).
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