Ontem, às 17h30m, a Diretoria da CENAPET reuniu-se com a Diretoria do DIFES-SESu. Esta ultima, encabeçada pelo Prof. Edson Norberto Cáceres. Estava acompanhado do responsável pela Comissão de Educação, Prof. Antonio Oliveira e dos técnicos Carolina e Rodrigo.
Foram aprofundadas as discussões iniciadas na Comissão de Educação do Senado.
O primeiro item foi o da avaliação. Os resultados, segundo a SESu, já estão sendo enviados aos grupos. Um número inicial apresentado dá conta de cerca de 10% de grupos avaliados com restrição ou com indicação de visitas in loco.
Sobre esse item a CENAPET insistiu com o modelo que ela criou em 2002, com a criação da CNAA (Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação) e os CLAAs (Comissão Local de Acompanhamento e Avaliação), e sobre a necessidade de uma visão mais ampla da complexidade das atividades do grupo.
A SESu pediu que a CENAPET colaborasse com esse processo de repensar a avaliação apresentando um projeto que contemple a experiência passada e a avaliação ad hoc. A recuperação do "A" perdido dos CLAs é líquida e certa.
O desenvolvimento de uma plataforma eletrônica para receber relatórios e planejamentos anuais, além de um comprometimento das Pró-Reitorias de Graduação serão itens complementares para melhorar essa questão nevrálgica na gestão do PET.
Desde já a CENAPET deixa aberto seus canais de comunicação para consultar publicamente a comunidade para adicionar idéias sobre esse item.
Em relação ao atraso no pagamento das bolsas, a SESu invocou problemas técnicos que tem afetado o pagamento das bolsas do PET, da UAB (Universidade Aberta do Brasil) e do PIBID (iniciação à docência). A implantação de um novo sistema e de planos internos (PIs) administrativos colaboraram, segundo a SESu, para o atraso. Espera-se para semana que vem que o fluxo de pagamento possa ser iniciado.
Outra novidade é que as taxas acadêmicas poderão ser pagas, como diz a Portaria do PET, diretamente em conta corrente, como um "grant". Nesse ano, foi prometido um estudo piloto com alguns grupos e a implantação dessa sistemática no ano que vem. Isso flexibilizaria muito a contratação de despesas dos grupos.
Deixamos pré-agendada uma reunião do Conselho Superior para junho. Antes, a SESu ficará de enviar à CENAPET: i) o mapa da avaliação; ii) o banco de avaliadores; iii) as planilhas orçamentárias com a série histórica a partir de 2006.
Sobre expansão, a CENAPET discutiu a possibilidade da criação de um "lote 4" , com institucionalização de grupos. Mas esse item será estudado no segundo semestre deste ano.
SÍNTESE: a reunião foi bastante positiva e demonstrou o acerto do posicionamento crítico e propositivo da CENAPET, explorando os atores/atos institucionais (Senado e Câmara, blog, produção de documentos, etc.) e mostrando, através da experiência, caminhos que devem ser trilhados para uma gestão democrática do PET no MEC.
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