O Governo patrocinou o "nascimento" de um sindicato de docentes pelegado chamado PROIFES para bater a velha ANDES e evitar questionamentos da política salarial para professores e funcionários do Ensino Superior e da política como um todo para as Universidades Públicas.
No movimento PET, um desses neo-pro-ifesanos passou anos tentando "integrar" e "conciliar" caminhos, ou seja, pelegar a CENAPET. Conseguiu! Mediante uma (hoje:...) CENAMEC totalmente domesticada pelo Governo, prestes a trucidar toda a história do PET.
A eleição ilegítima que ocorreu no ENAPET só demonstra tudo isso!
Porém, o que o MEC não contava na questão do PROIFES é que a velha ANDES ainda tem muita lenha para queimar como sindicato que se opõe ao bovinismo pro-ifesiano.
Neste contexto MACRO, temos o contexto micro, e idêntico do que o governo fez com o PET.
Vejam, por exemplo, o que saiu no DIARIO DO NORDESTE sobre o comportamento reprovável do PROIFES e de seus "dirigentes":
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1165463
IMPASSE
Professores da UFC decidem manter greve
31.07.2012
Diretorias de sindicatos queriam plebiscito para decidir se aceitavam a proposta do governo, mas foram voto vencido
Em uma assembleia tumultuada, os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram dar continuidade a greve, deflagrada no dia 12 de junho. A reunião aconteceu na manhã de ontem, no Campus do Pici.
Na assembleia, 174 professores votaram contra o plebiscito, enquanto 162 aprovaram a proposta. O clima foi de tumulto e as diretorias dos sindicatos deixaram a sala e se recusaram a votar as propostas dos docentes Foto: Marília Camelo
Durante mais de três horas, a diretoria e a categoria discutiram a possibilidade ou não de um plebiscito para resolver se aceitavam ou não a nova proposta do governo, feita no dia 24. O Ministério da Educação (MEC) ofereceu reajuste salarial de 25% a partir de março de 2013. Os grevistas mantêm a reivindicação de 40%.
As diretorias do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc) e do Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que compuseram a mesa, se posicionaram a favor do plebiscito que, se tivesse sido aprovado, deveria ocorrer hoje e manhã.
Contudo, os professores rejeitaram a segunda proposta e chegaram a dizer que "o Proifes não os representava" e a chamar o sindicato de "sucursal governo".
Votação
A categoria decidiu, ainda, contra o plebiscito. Neste momento, a diretoria se retirou da sala e se recusou a votar as propostas dos professores que ainda seriam apresentadas. Enquanto saía, o professor Marcelino Pequeno, presidente da Adufc, foi chamado de golpista e acusado de estar manipulando o andamento do movimento.
Segundo Marcelino, "o melhor instrumento seria a consulta ao conjunto de professores por meio do plebiscito, e não somente aos que puderam estar na assembleia. Com esta decisão, os fatos, estão indeterminados e indefinidos".
Em nota, a diretoria da Adufc lamentou a decisão de "tirar o direito dos professores de se manifestarem democraticamente por meio de um plebiscito".
Um representante da categoria será enviado a Brasília para se engajar no Comando de Greve amanhã, quando o Proifes e o Adufc terão um encontro com o Governo, na Secretaria de Planejamento. O reitor da UFC, Jesualdo Pereira Farias, também irá a Brasília. "Vamos apelar para que, tão logo se resolva os problemas, seja sinalizado alguma coisa para os servidores técnicos administrativos", adianta.
Os campi do Interior do Estado (Cariri e Sobral) foram decisivos na votação. Foram os votos desses professores que viraram o quadro, fazendo com que 174 votos rejeitassem o plebiscito proposto, contra 162 que queriam o contrário.
Das 58 universidades federais que adeririam à greve, 34 já recusaram a proposta do governo. Os professores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. Hoje, os servidores sairão em protesto em Fortaleza. A passeata começa às 8h e parte do pátio da Reitoria da UFC.
Impactos
De acordo com Jesualdo Pereira Farias, ainda não há como avaliar os impactos da paralisação. "Tenho 25 anos da universidade e é a greve mais forte que eu já vi", avalia.
Ele acrescenta que a universidade tenta manter os serviços essenciais, principalmente os hospitais. "O que tem sido prejudicado mesmo, até agora, é a aula que não tinha sido concluída, não tinha sido dada ainda. "Os projetos e o acompanhamento de obras sofreram um impacto grande. Pela primeira vez, este setor foi atingido", destaca.
Mesmo com a decisão de ontem, ele acredita que a greve está perto do fim. "A proposta do governo é uma sinalização muito forte de que ele quer contribuir com a educação superior", diz
Em uma assembleia tumultuada, os professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) decidiram dar continuidade a greve, deflagrada no dia 12 de junho. A reunião aconteceu na manhã de ontem, no Campus do Pici.
Na assembleia, 174 professores votaram contra o plebiscito, enquanto 162 aprovaram a proposta. O clima foi de tumulto e as diretorias dos sindicatos deixaram a sala e se recusaram a votar as propostas dos docentes Foto: Marília Camelo
Durante mais de três horas, a diretoria e a categoria discutiram a possibilidade ou não de um plebiscito para resolver se aceitavam ou não a nova proposta do governo, feita no dia 24. O Ministério da Educação (MEC) ofereceu reajuste salarial de 25% a partir de março de 2013. Os grevistas mantêm a reivindicação de 40%.
As diretorias do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc) e do Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que compuseram a mesa, se posicionaram a favor do plebiscito que, se tivesse sido aprovado, deveria ocorrer hoje e manhã.
Contudo, os professores rejeitaram a segunda proposta e chegaram a dizer que "o Proifes não os representava" e a chamar o sindicato de "sucursal governo".
Votação
A categoria decidiu, ainda, contra o plebiscito. Neste momento, a diretoria se retirou da sala e se recusou a votar as propostas dos professores que ainda seriam apresentadas. Enquanto saía, o professor Marcelino Pequeno, presidente da Adufc, foi chamado de golpista e acusado de estar manipulando o andamento do movimento.
Segundo Marcelino, "o melhor instrumento seria a consulta ao conjunto de professores por meio do plebiscito, e não somente aos que puderam estar na assembleia. Com esta decisão, os fatos, estão indeterminados e indefinidos".
Em nota, a diretoria da Adufc lamentou a decisão de "tirar o direito dos professores de se manifestarem democraticamente por meio de um plebiscito".
Um representante da categoria será enviado a Brasília para se engajar no Comando de Greve amanhã, quando o Proifes e o Adufc terão um encontro com o Governo, na Secretaria de Planejamento. O reitor da UFC, Jesualdo Pereira Farias, também irá a Brasília. "Vamos apelar para que, tão logo se resolva os problemas, seja sinalizado alguma coisa para os servidores técnicos administrativos", adianta.
Os campi do Interior do Estado (Cariri e Sobral) foram decisivos na votação. Foram os votos desses professores que viraram o quadro, fazendo com que 174 votos rejeitassem o plebiscito proposto, contra 162 que queriam o contrário.
Das 58 universidades federais que adeririam à greve, 34 já recusaram a proposta do governo. Os professores pedem reajuste salarial, reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho. Hoje, os servidores sairão em protesto em Fortaleza. A passeata começa às 8h e parte do pátio da Reitoria da UFC.
Impactos
De acordo com Jesualdo Pereira Farias, ainda não há como avaliar os impactos da paralisação. "Tenho 25 anos da universidade e é a greve mais forte que eu já vi", avalia.
Ele acrescenta que a universidade tenta manter os serviços essenciais, principalmente os hospitais. "O que tem sido prejudicado mesmo, até agora, é a aula que não tinha sido concluída, não tinha sido dada ainda. "Os projetos e o acompanhamento de obras sofreram um impacto grande. Pela primeira vez, este setor foi atingido", destaca.
Mesmo com a decisão de ontem, ele acredita que a greve está perto do fim. "A proposta do governo é uma sinalização muito forte de que ele quer contribuir com a educação superior", diz
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