Morreu no Rio às 18h25 desta sexta-feira (3) o jornalista e ex-deputado federal Marcio Moreira Alves. Ele tinha 72 anos e estava internado desde outubro no Hospital Samaritano por causa de sequelas de um AVC. A causa da morte ainda não foi divulgada.Marcio Emmanuel Moreira Alves nasceu no Rio, no dia 14 de julho de 1936. Iniciou suas atividades profissionais aos 17 anos como repórter do Correio da Manhã, jornal do Rio de Janeiro.
Segundo o seu site pessoal (http://www.marciomoreiraalves.com/), no dia 2 de setembro de 1968, em protesto contra a invasão da UnB, o já deputado Marcio Moreira Alves pronunciou um discurso na Câmara, sugerindo um “boicote ao militarismo”, que ninguém participasse das comemorações no 7 de setembro.
Ainda de acordo com o seu site pessoal, o pronunciamento foi considerado como ofensivo “aos brios e à dignidade das forças armadas”. No dia 13 de dezembro, o então presidente Costa e Silva editou o Ato Institucional 5, o AI-5. O site do jornalista, entretanto, descarta a ligação do pronunciamento com o decreto.
"Na verdade o discurso de Marcio Moreira Alves foi apenas um pretexto, já que as medidas trazidas pelo ato eram as mesmas defendidas pelos militares desde julho."
O AI-5 cassou direitos políticos e deu plenos poderes ao presidente da República, que poderia até fechar o Congresso Nacional e intervir nos municípios e nos estados, entre outros direitos.
No dia 30 do mesmo mês foi divulgada a primeira lista de cassações posterior ao AI-5. Onze deputados federais – entre eles Marcio Moreira Alves – tiveram seus mandatos cassados. Ainda em dezembro de 1968, ele deixou clandestinamente o Brasil rumo ao Chile, onde permaneceu até 1971. Durante o exílio percorreu vários países e retornou ao Brasil apenas em setembro de 1979, beneficiado pela Lei da Anistia.
Segundo o seu site pessoal (http://www.marciomoreiraalves.com/), no dia 2 de setembro de 1968, em protesto contra a invasão da UnB, o já deputado Marcio Moreira Alves pronunciou um discurso na Câmara, sugerindo um “boicote ao militarismo”, que ninguém participasse das comemorações no 7 de setembro.
Ainda de acordo com o seu site pessoal, o pronunciamento foi considerado como ofensivo “aos brios e à dignidade das forças armadas”. No dia 13 de dezembro, o então presidente Costa e Silva editou o Ato Institucional 5, o AI-5. O site do jornalista, entretanto, descarta a ligação do pronunciamento com o decreto.
"Na verdade o discurso de Marcio Moreira Alves foi apenas um pretexto, já que as medidas trazidas pelo ato eram as mesmas defendidas pelos militares desde julho."
O AI-5 cassou direitos políticos e deu plenos poderes ao presidente da República, que poderia até fechar o Congresso Nacional e intervir nos municípios e nos estados, entre outros direitos.
No dia 30 do mesmo mês foi divulgada a primeira lista de cassações posterior ao AI-5. Onze deputados federais – entre eles Marcio Moreira Alves – tiveram seus mandatos cassados. Ainda em dezembro de 1968, ele deixou clandestinamente o Brasil rumo ao Chile, onde permaneceu até 1971. Durante o exílio percorreu vários países e retornou ao Brasil apenas em setembro de 1979, beneficiado pela Lei da Anistia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário