Ontem foi a abertura oficial do VIII ENEPET. A CENAPET esteve presente nas figuras de seu presidente, Prof. Marcos Cesar Danhoni Neves, e de seu Diretor de Relações Estudantis, Daniel Vallerius. Hoje realizou-se a mesa redonda intitulada "A Conjuntura Política do PET e Mudanças no Estatuto da CENAPET". Os participantes foram os membros da CENAPET anteriormente citados e o Prof. Marcelino Pequeno.
A CENAPET reafirmou seu compromisso de dialogar com a comunidade petiana, defendendo uma gestão democrática e cidadã na SESu /MEC, contemplando pontos macro da complexidade de um Programa como o PET, a saber:
- Interdisciplinaridade;
- Mobilidade;
- Avaliação reformulada com aspectos qualitativos;
- Transparência nas ações da SESu;
- Expansão com qualidade;
- Regularização dos Pagamentos das Bolsas;
- Institucionalização com gestão-SESu de novos grupos.
Sobre o Estatuto, a CENAPET pontuou a necessidade de reforma no que tange a representsação regional. Reafirmou a defesa da formatação atual da representação como chapa, com voto universal e presencial no ENAPET, procurando contemplar na composição todas as regiões.
Informou ainda que a divulgação de todas as ações da CENAPET bem como o diálogo com a base encontra-se evidenciado pelos contadores de acesso do Blog PETBRASIL (mais de 26.000 acessos em oito meses desde sua criação).
A CENAPET agradece o convite da organização do evento e reforça seu caráter plural e seu desejo de dialogar com todas as forças que animam os diferentes grupos no país.
5 comentários:
Eu não entendo porque defender tanto a estrutura por chapas.
Nas chapas, tanto não escolhemos nossos representantes discentes, nem há realmente uma representação regional, pois no fim das contas, vocês escolherem que fulano de tal vai ser o representante do nordeste não é realmente a escolha de um representante. Talvez, ele até ganhasse numa eleição individual, mas mesmo isso não justifica as chapas.
Prezada Marcella,
obrigado pela sua mensagem.
A estrutura por chapas fornece unidade à representação.
É inviável uma representação que se faça por atores antagônicos (veja, por exemplo, o governo do Rio Grande do Sul, onde uma "colagem" irresponsável de partidos deflagrou um conflito insuperável entre a governadora e seu vice, emperrando praticamente o funcionamento do Estado).
Além do mais, estatutos e regimentos têm tempo de maturação, assim com a constituição de entidades/associações e a República Federativa do Brasil. Se se efetuar mudanças precoces e constantes, como pensam alguns grupos, o equilíbrio jamais será atingido.
O que precisa ser analisado é a quem interessa a idéia de candidaturas avulsas. É a unidade que interessa?
Sobre representações regionais, a chapa pode contemplar todas as regiões.
Na eleição passada, a chapa que acabou vencendo o pleito tinha, de início, as 5 regiões representadas (infelizmente, a representante do Nordeste escolhida, tutora antiga na luta em defesa do Movimento PET [fazia parte da primeira Com.Nac.Avaliação], retirou-se por contingências próprias). A outra chapa tinha somente 3 regiões representadas.
Em síntese, a busca da unidade numa luta difícil é a busca essencial para lutar contra políticas de contingenciamento do MEC (muitas vezes quem critica a CENAPET, "esquece" de criticar o real motivo do problema: uma SESu jurássica, cheia de incongruências mas afinada com uma política de total contingenciamento do PET).
Unidade deve ter limitações. O PET devia ser uma unidade.
Escolher para representar somente pessoas de mesma opinião pode inviabilizar uma verdadeira REPRESENTAÇÃO. Sem contar que a estrutura por chapas não permite a avaliação de que aquela pessoa X escolhida representa o pensamento da região. Então que unidade é essa que é somente para os que concordam com ela? E os que não concordam? Como serão ouvidos?
Acredito que da mesma forma que a atual CENAPET acha justa a representação por Chapa, muitos são os que não acreditam que esta estrutura permita uma real representação da comunidade petiana, me insiro nesse segundo grupo. A eleição por chapa me parece mais uma reunião de amigos do que uma unidade em prol de uma comunidade muito maior. Qual enriquecimento pode haver num espaço onde todos pensam igual? Por exemplo, frente a uma determinada situação, com dois lados antagônicos, se toda a chapa pensa igual, afinal são uma chapa justamente por isso, como o lado que a chapa não concorda será representado? Quem garante que a chapa será imparcial, se não tem ninguém dentro dela que pense diferente? Tudo bem que pode ser que as coisas não ocorram bem assim, mas ninguém garante que não é assim que ocorre.
Outra coisa, mais uma vez é colocado o fato de que o Nordeste estaria sendo representado na chapa que foi eleita no ano passado se não fosse um problema com o possível elemento nordestino na mesma. Interessante como em nenhum momento é comentado o porque do impedimento da tutora. Sempre falam em questão pessoal, mas o que impediu a mesma de integrar a chapa não tem nada de pessoal, por sinal, deveria ser de domínio público, afinal, a situação já chegou até mesmo na justiça comum. Mas não vou entrar nesse mérito.
Com relação ao Regimento já ficou claro que os membros da CENAPET acreditam que o mesmo é legítimo, da mesma forma que muitos são os que acham o contrário. Tem sido levantada a "bandeira" de que é preciso maturação para a real vivência de um regimento, quando penso nisso uma questão me vem a mente: será que quem levanta essa bandeira diria o mesmo se o regimento aprovado em 2006 fosse o baseado no documento Hércules?
Prezadas Marcella e Katyuska,
o Blog agradece os comentários.
Os antagonismos são resolvidos democraticamente no voto nos eventos regionais.
Sobre a composição da atual gestão, a pessoa que comporia a região Nordeste afastou-se por problemas de ordem pessoal, que, segundo consta já foram resolvidos (estranha-nos a informação de "justiça comum" mencionada, pois assim acusa-se sem provas, o que fere as regras da Netiqueta valorizada nesse Blog).
Sobre o "Hércules", a proposta não estava sistematizada, e quem a apresentou não conseguiu formatar-lhe para uma proposta consensual.
No voto, essa "proposta" acabou não sendo escolhida.
Portanto, é bom que se diga: o Estauto e Regimento atuais foram votados. A escolha foi, pois, democrática. Não se trata de um "golpe" como alguns poucos querem fazer crer.
Esse "teorema" se coloca para tentar inviabilizar, inutilmente, a atual gestão. Estes críticos, no entanto, jamais fizeram uma crítica de gestão à SESu, responsável direto pelas mazelas do Programa.
Sobre a representação regional, estamos de acordo que um Conselho composto por representantes das 5 regiões poderia ser mais significativo e interessante para todos.
Postar um comentário